O mercado mantém-se estável antes da divulgação dos dados de inflação, com o Bitcoin e os futuros de ações norte-americanas a prolongarem a flutuação estreita.

Na noite de quinta-feira, os ativos de risco globais mantiveram-se estáveis, enquanto os traders aguardam a divulgação, na sexta-feira, de um importante indicador de inflação — o índice de despesas de consumo pessoal (PCE) subjacente. Este dado irá influenciar diretamente a decisão da taxa de juro da Reserva Federal dos EUA, marcada para 10 de dezembro, sendo que o mercado atribui atualmente uma probabilidade de 87% a um corte de 25 pontos base.

Nos futuros das ações norte-americanas, os contratos do Dow Jones e do S&P 500 mantiveram-se praticamente inalterados, enquanto os futuros do Nasdaq subiram 0,1%. Prevê-se que o PCE subjacente de setembro cresça 2,9% em termos anuais, marcando o 55.º mês consecutivo acima da meta de 2% da Fed, o que aumenta a incerteza quanto à orientação futura da política monetária.

O mercado cripto também apresentou baixa volatilidade. A volatilidade implícita do Bitcoin situa-se em cerca de 36%, com uma amplitude de variação de apenas 1,88% nas últimas 24 horas. O BTC está a oscilar pelo segundo dia consecutivo entre os 92.000 e os 94.000 dólares. Caso a inflação enfraqueça, a yield das obrigações do Tesouro dos EUA a 10 anos pode cair abaixo dos 4%, oferecendo ao Bitcoin a oportunidade de romper o intervalo atual. Analistas da Nexo referem que, se o PCE se mantiver estável, isso reforçará o potencial de recuperação dos criptoativos.

Entre os principais ativos cripto, o Ethereum apresenta maior volatilidade, com um índice diário de volatilidade implícita de 57,23%, equivalente a uma variação esperada de 3%. A Solana apresenta 3,86% e a XRP atinge os 4,3%, o valor mais elevado entre os principais ativos digitais. Analistas do ING alertam que, caso as yields das obrigações do Tesouro dos EUA diminuam temporariamente, o impacto sobre os diferentes criptoativos poderá ser semelhante.

As bolsas norte-americanas tiveram desempenhos díspares na quinta-feira, com o S&P 500 e o Nasdaq a registarem ligeiras subidas, lideradas pelo setor tecnológico. A Meta valorizou 3,4% e a Nvidia 2,1%, dando o maior contributo para os índices.

Na sexta-feira serão divulgados os dados adiados das despesas e rendimentos pessoais de setembro, bem como o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan para dezembro. O número mais recente de pedidos iniciais de subsídio de desemprego caiu para o nível mais baixo desde setembro de 2022, indicando um arrefecimento moderado do mercado laboral, sem sinais de abrupta fraqueza.

Entretanto, o relatório Challenger revelou que, em novembro, o número de despedimentos atingiu 71.000, o pior valor para este período desde 2022. Apesar disso, as expectativas de descida das taxas de juro continuam a dominar o sentimento do mercado, com a ferramenta CME FedWatch a indicar que o corte em dezembro é praticamente certo, mantendo assim a volatilidade global em níveis reduzidos.

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