O relatório mais recente mostra que o CPI dos E.U.A. em agosto atingiu 2,9%, o nível mais alto desde janeiro. Mais notável, o Core CPI também subiu para 3,1%, indicando que a inflação subjacente – que exclui fatores voláteis como energia e alimentos – está aquecendo novamente. Claramente, a inflação não esfriou e está mostrando sinais de escalada novamente.
No entanto, apesar desses dados, o mercado ainda espera que o Fed realize cortes nas taxas de juros em setembro, outubro e dezembro, cada vez em 25 pontos base. Esta é uma medida bastante "paradoxal" quando a inflação ainda é persistente, mas o Fed está afrouxando a política monetária.
🔹 Impacto a curto prazo
Ativo para risco: A redução das taxas de juro significa que a liquidez retorna ao mercado, criando suporte para ações, crypto e outros ativos de risco. Psicologia otimista: O dinheiro mais barato geralmente leva os investidores a estarem dispostos a "perseguir lucros", estimulando assim ondas de alta de curto prazo.
🔹 Impacto a longo prazo
Risco de inflação: Se a inflação continuar a subir enquanto o Fed ainda corta as taxas de juros, a economia pode entrar em uma situação difícil – precisando conter a inflação, mas não podendo apertar demais para evitar uma recessão. Políticas encalhadas: O Fed pode ser colocado em uma "dilema" – cortar as taxas de juros para apoiar o crescimento, mas acidentalmente alimentando a inflação. Grande volatilidade: O mercado a longo prazo terá dificuldade em manter a estabilidade se a confiança no Fed diminuir. Os investidores precisam se preparar para choques inesperados.
💡 Conclusão
A curto prazo, o mercado pode aproveitar um movimento de recuperação devido à redução das taxas de juro. Mas a longo prazo, se a inflação continuar elevada, o Fed terá que pagar o preço pela decisão de “cortar juros em tempos de inflação”. Nesse contexto, a melhor abordagem para os investidores é aproveitar a onda de alta a curto prazo, mas manter uma disciplina rigorosa na gestão de risco.
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CPI E.U.A. subir 2,9% – Fed ainda corta taxas de juros, mercado enfrenta cenário duplo
O relatório mais recente mostra que o CPI dos E.U.A. em agosto atingiu 2,9%, o nível mais alto desde janeiro. Mais notável, o Core CPI também subiu para 3,1%, indicando que a inflação subjacente – que exclui fatores voláteis como energia e alimentos – está aquecendo novamente. Claramente, a inflação não esfriou e está mostrando sinais de escalada novamente. No entanto, apesar desses dados, o mercado ainda espera que o Fed realize cortes nas taxas de juros em setembro, outubro e dezembro, cada vez em 25 pontos base. Esta é uma medida bastante "paradoxal" quando a inflação ainda é persistente, mas o Fed está afrouxando a política monetária. 🔹 Impacto a curto prazo Ativo para risco: A redução das taxas de juro significa que a liquidez retorna ao mercado, criando suporte para ações, crypto e outros ativos de risco. Psicologia otimista: O dinheiro mais barato geralmente leva os investidores a estarem dispostos a "perseguir lucros", estimulando assim ondas de alta de curto prazo. 🔹 Impacto a longo prazo Risco de inflação: Se a inflação continuar a subir enquanto o Fed ainda corta as taxas de juros, a economia pode entrar em uma situação difícil – precisando conter a inflação, mas não podendo apertar demais para evitar uma recessão. Políticas encalhadas: O Fed pode ser colocado em uma "dilema" – cortar as taxas de juros para apoiar o crescimento, mas acidentalmente alimentando a inflação. Grande volatilidade: O mercado a longo prazo terá dificuldade em manter a estabilidade se a confiança no Fed diminuir. Os investidores precisam se preparar para choques inesperados. 💡 Conclusão A curto prazo, o mercado pode aproveitar um movimento de recuperação devido à redução das taxas de juro. Mas a longo prazo, se a inflação continuar elevada, o Fed terá que pagar o preço pela decisão de “cortar juros em tempos de inflação”. Nesse contexto, a melhor abordagem para os investidores é aproveitar a onda de alta a curto prazo, mas manter uma disciplina rigorosa na gestão de risco.