A segunda maior economia do mundo enfrenta novamente pressões deflacionárias. Os dados de agosto mostraram que os preços ao consumidor caíram 0,4% em relação ao ano anterior, uma queda mais acentuada do que os economistas esperavam. Em vez de se estabilizarem ou se recuperarem, os preços continuam a cair, forçando Pequim a encontrar novas maneiras de reviver tanto a demanda interna quanto as exportações externas.
Três Anos de Pressão sobre a Indústria Chinesa
O Índice de Preços ao Consumidor da China (CPI) estagnou em julho, mas caiu em agosto, impulsionado pela queda nos preços dos alimentos e pelo enfraquecimento dos gastos das famílias. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) caiu 2,9% em relação ao ano anterior, marcando o 35º mês consecutivo de quedas. Há quase três anos, as fábricas têm recebido menos dinheiro por seus produtos, pressionando os lucros e limitando a capacidade de investimento.
A desaceleração é alimentada não apenas pela fraca demanda interna, mas também pela redução das importações no exterior. Os fabricantes estão lidando com pedidos em diminuição e tensões comerciais contínuas com os Estados Unidos. O resultado: vendas em queda, pressão para reduzir preços e menos oportunidades para contratar novos trabalhadores.
Medidas do Governo: De Subsídios a uma “Luta Contra a Involução”
Pequim está a responder com medidas agressivas:
🔹 Subsídios para o lar para substituir eletrodomésticos antigos por novos a preços mais baixos
🔹 Apoio a empréstimos ao consumo, com o estado a cobrir parte dos juros para incentivar o gasto
🔹 Uma campanha regulatória contra a "involução", destinada a conter a sobreprodução e a competição não saudável entre as empresas
No entanto, a eficácia dessas políticas continua a ser questionável. Os empréstimos ao consumidor caíram novamente em julho, e os bancos enfrentam riscos crescentes de empréstimos em mora. De acordo com os dados do ICBC, os empréstimos ao consumidor problemáticos ultrapassaram 10 bilhões de yuan em março – o dobro do valor do ano passado.
Céticos avisam, mas Pequim permanece otimista
As firmas de pesquisa alertam que as medidas do governo ainda não produziram resultados tangíveis e podem até desencorajar o investimento em novos projetos. A Gaveka advertiu que há poucas evidências de que os preços estão se recuperando e que a campanha de "anti-involução" pode enfraquecer ainda mais o crescimento.
No entanto, os funcionários chineses continuam otimistas. De acordo com a estatística chefe Dong Lijuan, o CPI núcleo subiu pelo quarto mês consecutivo, aumentando 0,9% em relação ao ano anterior em agosto. Além disso, a sequência de quedas mensais nos preços ao consumidor – que durou oito meses – terminou finalmente, sugerindo que a pior fase da deflação pode estar a aliviar.
O que vem a seguir para a economia da China?
Pequim acredita que sua combinação de subsídios e regulamentação eventualmente dará resultados e aumentará a demanda. Críticos argumentam que, sem uma verdadeira recuperação nas exportações e um aumento no consumo interno, a luta será difícil.
👉 A questão chave: a China pode realmente parar a deflação, ou está a caminho de um período prolongado de crescimento fraco?
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Aviso:
,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo destinam-se exclusivamente a fins educacionais e não devem ser consideradas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra forma de aconselhamento. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode resultar em perdas financeiras.
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A China volta a entrar em Deflação: A queda dos preços revela uma fraca procura e pressão sobre as fábricas
A segunda maior economia do mundo enfrenta novamente pressões deflacionárias. Os dados de agosto mostraram que os preços ao consumidor caíram 0,4% em relação ao ano anterior, uma queda mais acentuada do que os economistas esperavam. Em vez de se estabilizarem ou se recuperarem, os preços continuam a cair, forçando Pequim a encontrar novas maneiras de reviver tanto a demanda interna quanto as exportações externas.
Três Anos de Pressão sobre a Indústria Chinesa O Índice de Preços ao Consumidor da China (CPI) estagnou em julho, mas caiu em agosto, impulsionado pela queda nos preços dos alimentos e pelo enfraquecimento dos gastos das famílias. Enquanto isso, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) caiu 2,9% em relação ao ano anterior, marcando o 35º mês consecutivo de quedas. Há quase três anos, as fábricas têm recebido menos dinheiro por seus produtos, pressionando os lucros e limitando a capacidade de investimento. A desaceleração é alimentada não apenas pela fraca demanda interna, mas também pela redução das importações no exterior. Os fabricantes estão lidando com pedidos em diminuição e tensões comerciais contínuas com os Estados Unidos. O resultado: vendas em queda, pressão para reduzir preços e menos oportunidades para contratar novos trabalhadores.
Medidas do Governo: De Subsídios a uma “Luta Contra a Involução” Pequim está a responder com medidas agressivas: 🔹 Subsídios para o lar para substituir eletrodomésticos antigos por novos a preços mais baixos
🔹 Apoio a empréstimos ao consumo, com o estado a cobrir parte dos juros para incentivar o gasto
🔹 Uma campanha regulatória contra a "involução", destinada a conter a sobreprodução e a competição não saudável entre as empresas No entanto, a eficácia dessas políticas continua a ser questionável. Os empréstimos ao consumidor caíram novamente em julho, e os bancos enfrentam riscos crescentes de empréstimos em mora. De acordo com os dados do ICBC, os empréstimos ao consumidor problemáticos ultrapassaram 10 bilhões de yuan em março – o dobro do valor do ano passado.
Céticos avisam, mas Pequim permanece otimista As firmas de pesquisa alertam que as medidas do governo ainda não produziram resultados tangíveis e podem até desencorajar o investimento em novos projetos. A Gaveka advertiu que há poucas evidências de que os preços estão se recuperando e que a campanha de "anti-involução" pode enfraquecer ainda mais o crescimento. No entanto, os funcionários chineses continuam otimistas. De acordo com a estatística chefe Dong Lijuan, o CPI núcleo subiu pelo quarto mês consecutivo, aumentando 0,9% em relação ao ano anterior em agosto. Além disso, a sequência de quedas mensais nos preços ao consumidor – que durou oito meses – terminou finalmente, sugerindo que a pior fase da deflação pode estar a aliviar.
O que vem a seguir para a economia da China? Pequim acredita que sua combinação de subsídios e regulamentação eventualmente dará resultados e aumentará a demanda. Críticos argumentam que, sem uma verdadeira recuperação nas exportações e um aumento no consumo interno, a luta será difícil. 👉 A questão chave: a China pode realmente parar a deflação, ou está a caminho de um período prolongado de crescimento fraco?
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