As relações comerciais entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul entraram em uma fase crítica. O acordo para estabelecer um fundo de investimento de $350 bilhões, um pilar da sua cooperação comercial mais ampla, atingiu um impasse.
Seul rejeita termos semelhantes ao acordo do Japão
De acordo com o Diretor de Política Nacional da Coreia do Sul, Kim Yong-beom, as exigências de Washington são inaceitáveis. Os EUA propuseram um modelo semelhante ao que foi recentemente aceito pelo Japão, que se comprometeu a investir 550 mil milhões de dólares em projetos americanos em troca de reduções de tarifas.
Kim enfatizou que a economia da Coreia do Sul é menor e que o impacto potencial no seu mercado de câmbio seria muito mais severo do que no caso do Japão. As principais desacordos também giram em torno de quem controlará as decisões de investimento para o fundo e como os lucros serão distribuídos.
“As circunstâncias enfrentadas pela Coreia do Sul e pelo Japão são fundamentalmente diferentes,” enfatizou Kim.
Projeto MASGA e Setor Automóvel em Risco
A falha em alcançar um acordo poderia comprometer o ambicioso projeto Make Shipbuilding Great Again (MASGA), concebido para reviver a indústria de construção naval da América.
As negociações sobre tarifas automóveis também estão paradas, o que é particularmente sensível para Seul. Kim avisou que a Coreia do Sul não pode apressar um acordo de $350 bilhões apenas para deduções tarifárias no setor automotivo, pois isso poderia desestabilizar toda a economia do país.
Washington Pressiona, Tóquio Já Concedeu
No dia 5 de setembro, o Presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva impondo uma tarifa básica de 15% sobre as importações japonesas. Tóquio, sob pressão, acabou por concordar em investir nos EUA. Agora, Washington está aplicando uma estratégia semelhante à Coreia do Sul — até agora sem sucesso.
Operação de Imigração na Geórgia Aumenta Tensões
As tensões diplomáticas se intensificaram após uma operação de imigração em uma fábrica de baterias do Hyundai Motor Group e da LG Energy Solution na Geórgia, onde 300 trabalhadores sul-coreanos foram detidos. A medida levantou preocupações de que as empresas coreanas poderiam se tornar menos dispostas a investir nos EUA, apesar de serem incentivadas a fazê-lo sob o acordo comercial.
A Korean Air já anunciou que enviará um voo charter Boeing 747-8i para Atlanta para trazer os trabalhadores de volta a Seul.
Entretanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Cho Hyun, viajou para Washington em busca de garantias de que os trabalhadores deportados não enfrentarão proibições de reentrada nos Estados Unidos por vários anos. No entanto, o Presidente Trump insistiu que as empresas estrangeiras devem cumprir as leis de imigração americanas e, em troca, comprometer-se a contratar e treinar trabalhadores dos EUA.
#usa , #Coreia do Sul , #TradeDeal , #economia global , #MercadosCrypto
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Conversações entre os EUA e a Coreia do Sul sobre um fundo de $350 bilhões estagnam, indústria de construção naval em risco
As relações comerciais entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul entraram em uma fase crítica. O acordo para estabelecer um fundo de investimento de $350 bilhões, um pilar da sua cooperação comercial mais ampla, atingiu um impasse.
Seul rejeita termos semelhantes ao acordo do Japão De acordo com o Diretor de Política Nacional da Coreia do Sul, Kim Yong-beom, as exigências de Washington são inaceitáveis. Os EUA propuseram um modelo semelhante ao que foi recentemente aceito pelo Japão, que se comprometeu a investir 550 mil milhões de dólares em projetos americanos em troca de reduções de tarifas. Kim enfatizou que a economia da Coreia do Sul é menor e que o impacto potencial no seu mercado de câmbio seria muito mais severo do que no caso do Japão. As principais desacordos também giram em torno de quem controlará as decisões de investimento para o fundo e como os lucros serão distribuídos. “As circunstâncias enfrentadas pela Coreia do Sul e pelo Japão são fundamentalmente diferentes,” enfatizou Kim.
Projeto MASGA e Setor Automóvel em Risco A falha em alcançar um acordo poderia comprometer o ambicioso projeto Make Shipbuilding Great Again (MASGA), concebido para reviver a indústria de construção naval da América. As negociações sobre tarifas automóveis também estão paradas, o que é particularmente sensível para Seul. Kim avisou que a Coreia do Sul não pode apressar um acordo de $350 bilhões apenas para deduções tarifárias no setor automotivo, pois isso poderia desestabilizar toda a economia do país.
Washington Pressiona, Tóquio Já Concedeu No dia 5 de setembro, o Presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva impondo uma tarifa básica de 15% sobre as importações japonesas. Tóquio, sob pressão, acabou por concordar em investir nos EUA. Agora, Washington está aplicando uma estratégia semelhante à Coreia do Sul — até agora sem sucesso.
Operação de Imigração na Geórgia Aumenta Tensões As tensões diplomáticas se intensificaram após uma operação de imigração em uma fábrica de baterias do Hyundai Motor Group e da LG Energy Solution na Geórgia, onde 300 trabalhadores sul-coreanos foram detidos. A medida levantou preocupações de que as empresas coreanas poderiam se tornar menos dispostas a investir nos EUA, apesar de serem incentivadas a fazê-lo sob o acordo comercial. A Korean Air já anunciou que enviará um voo charter Boeing 747-8i para Atlanta para trazer os trabalhadores de volta a Seul. Entretanto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, Cho Hyun, viajou para Washington em busca de garantias de que os trabalhadores deportados não enfrentarão proibições de reentrada nos Estados Unidos por vários anos. No entanto, o Presidente Trump insistiu que as empresas estrangeiras devem cumprir as leis de imigração americanas e, em troca, comprometer-se a contratar e treinar trabalhadores dos EUA.
#usa , #Coreia do Sul , #TradeDeal , #economia global , #MercadosCrypto
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