Os jovens trabalhadores estão a ficar nervosos. Os receios quanto à segurança no emprego entre os jovens dos 18 aos 34 anos atingiram níveis desconfortáveis – atualmente, avaliam em cerca de 1 em 3 a probabilidade de ficarem desempregados nos próximos cinco anos. Este é o segundo pior registo de que há memória.

Eis o que torna isto interessante: a média móvel de três meses subiu cerca de 10 pontos percentuais desde o final de 2021. Já ultrapassámos oficialmente o patamar atingido durante a crise de 2008. Quando as faixas etárias mais jovens começam a proteger-se contra a perda de emprego a estes níveis, geralmente é sinal de que algo está a mudar sob a superfície – seja ansiedade com a substituição por IA, expectativas de recessão ou simplesmente uma alteração no sentimento dos mercados laborais.

Este tipo de dados de sentimento tende a antecipar picos reais de desemprego. Vale a pena acompanhar se está a posicionar-se para enfrentar ventos macroeconómicos adversos.