Recentemente, o Bitcoin ultrapassou os 120 mil dólares e continua a subir. De certeza que queres saber porquê.
Lógica central: oferta rigidamente limitada
O Bitcoin tem apenas 21 milhões de unidades, isto não é algo que alguém possa mudar, está codificado no protocolo. Já foram mineradas 19,6 milhões, o espaço restante é cada vez menor. Juntando o halving de abril deste ano, a nova oferta foi cortada a meio (de 6,25 BTC/bloco para 3,125 BTC/bloco), o que significa que a velocidade a que entram novos BTC no mercado caiu para metade.
Algumas análises apontam que podem existir 3 a 4 milhões de BTC perdidos para sempre (chaves privadas esquecidas, carteiras inacessíveis). Por isso, o número real de BTC em circulação é ainda menor do que se imagina. Quanto menor a oferta, se a procura não diminuir, o preço naturalmente sobe — isto é economia básica.
As instituições começaram a comprar em força
Esta subida é diferente dos bull markets anteriores, que foram puxados pelo FOMO dos pequenos investidores. Agora são as instituições que estão a comprar.
Alguns números a ter em conta:
O iShares Bitcoin ETF da BlackRock já gere 86 mil milhões de dólares, tornando-se num dos ETFs de crescimento mais rápido da história
Este ano, os ETFs de BTC e ETH já registaram entradas líquidas superiores a 13 mil milhões de dólares — o que isto significa? Que as instituições estão a investir constantemente, a um ritmo muito superior à nova oferta de BTC
A MicroStrategy (empresa de estratégia) detém agora 582 mil BTC, avaliados em 62 mil milhões de dólares, e continuam a comprar
Já há 244 empresas cotadas em bolsa em todo o mundo com BTC no balanço, quase o dobro de há um ano
A entrada das instituições mudou a natureza do mercado. Antes era um ciclo de especulação dos pequenos investidores seguido de colapso, agora há suporte de grandes capitais, o que tornou a volatilidade mais estável.
O lado técnico está a evoluir
O Bitcoin não é algo estático. A Lightning Network permite confirmações de transações quase instantâneas e a baixo custo, o que faz com que o BTC esteja a passar de “ouro digital” para “dinheiro utilizável”.
A potência da rede (hashrate) também está em máximos históricos, o que significa maior segurança e atratividade para grandes investidores.
Ambiente macro empurrou ainda mais
Os bancos centrais mundiais estão a injectar liquidez, e espera-se que a Fed baixe as taxas de juro. Neste contexto, o BTC destaca-se como ferramenta de cobertura contra a inflação. A lógica é semelhante ao ouro: o dinheiro perde valor, a escassez do BTC torna-se ainda mais valiosa.
Em certos países com instabilidade económica e desvalorização da moeda local, as pessoas recorrem ao BTC para proteger os seus ativos — esta procura é real e contínua.
O lado regulatório melhorou
Os EUA organizaram a “Crypto Week” (Semana das Criptomoedas), com avanços legislativos como o CLARITY Act e leis anti-vigilância do CBDC, o que indica uma mudança da repressão para o “acolhimento e regulação”. Com menor incerteza, as instituições sentem-se mais motivadas a entrar.
Psicologia de mercado: desta vez é diferente
Os bull markets anteriores dependeram do FOMO (medo de ficar de fora), agora há fundamentos institucionais sólidos. Claro que ainda há pequenos investidores a seguir a tendência, mas como a base é maior, a volatilidade diminui. O mercado está mais alinhado com o ciclo de halving de quatro anos, e o comportamento de antecipação dos investidores só reforça esse ciclo.
Mas não convém ser demasiado otimista
Com estas subidas, vai sempre haver quem faça lucro. No passado, o BTC já teve correções de 20-50% durante mercados bull, é uma respiração normal do mercado, não é anormalidade. Se os fundamentais mudarem (por exemplo, se a regulação der uma reviravolta ou a conjuntura económica diminuir a procura de ativos de refúgio), o preço pode ter de ser reajustado.
Como atuar
Investir regularmente (DCA) para suavizar o preço de entrada, sem stressar com o mínimo
Realizar lucros em fases, por exemplo, vender uma parte quando duplicar, garantindo lucro e mantendo potencial de valorização
Usar opções ou derivados para cobrir risco de queda, se tiveres uma posição grande
Fazer rebalanço periódico da carteira, não deixando o peso do BTC ficar demasiado alto
Resumo
Esta subida do BTC não surgiu do nada: a oferta está mesmo a diminuir, as instituições estão a comprar em força, a tecnologia está a evoluir, há procura no macro, e a regulação está a mudar. Não é uma bull run baseada só em histórias como antes — há fundamentos reais.
Mas “fundamento forte” ≠ “a subida nunca acaba”. Ganhar quando é para ganhar, proteger quando é para proteger, sair quando é para sair — esta é a atitude certa para qualquer mercado.
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Porque é que o BTC continua a subir? Os dados mostram-te a verdade
Recentemente, o Bitcoin ultrapassou os 120 mil dólares e continua a subir. De certeza que queres saber porquê.
Lógica central: oferta rigidamente limitada
O Bitcoin tem apenas 21 milhões de unidades, isto não é algo que alguém possa mudar, está codificado no protocolo. Já foram mineradas 19,6 milhões, o espaço restante é cada vez menor. Juntando o halving de abril deste ano, a nova oferta foi cortada a meio (de 6,25 BTC/bloco para 3,125 BTC/bloco), o que significa que a velocidade a que entram novos BTC no mercado caiu para metade.
Algumas análises apontam que podem existir 3 a 4 milhões de BTC perdidos para sempre (chaves privadas esquecidas, carteiras inacessíveis). Por isso, o número real de BTC em circulação é ainda menor do que se imagina. Quanto menor a oferta, se a procura não diminuir, o preço naturalmente sobe — isto é economia básica.
As instituições começaram a comprar em força
Esta subida é diferente dos bull markets anteriores, que foram puxados pelo FOMO dos pequenos investidores. Agora são as instituições que estão a comprar.
Alguns números a ter em conta:
A entrada das instituições mudou a natureza do mercado. Antes era um ciclo de especulação dos pequenos investidores seguido de colapso, agora há suporte de grandes capitais, o que tornou a volatilidade mais estável.
O lado técnico está a evoluir
O Bitcoin não é algo estático. A Lightning Network permite confirmações de transações quase instantâneas e a baixo custo, o que faz com que o BTC esteja a passar de “ouro digital” para “dinheiro utilizável”.
A potência da rede (hashrate) também está em máximos históricos, o que significa maior segurança e atratividade para grandes investidores.
Ambiente macro empurrou ainda mais
Os bancos centrais mundiais estão a injectar liquidez, e espera-se que a Fed baixe as taxas de juro. Neste contexto, o BTC destaca-se como ferramenta de cobertura contra a inflação. A lógica é semelhante ao ouro: o dinheiro perde valor, a escassez do BTC torna-se ainda mais valiosa.
Em certos países com instabilidade económica e desvalorização da moeda local, as pessoas recorrem ao BTC para proteger os seus ativos — esta procura é real e contínua.
O lado regulatório melhorou
Os EUA organizaram a “Crypto Week” (Semana das Criptomoedas), com avanços legislativos como o CLARITY Act e leis anti-vigilância do CBDC, o que indica uma mudança da repressão para o “acolhimento e regulação”. Com menor incerteza, as instituições sentem-se mais motivadas a entrar.
Psicologia de mercado: desta vez é diferente
Os bull markets anteriores dependeram do FOMO (medo de ficar de fora), agora há fundamentos institucionais sólidos. Claro que ainda há pequenos investidores a seguir a tendência, mas como a base é maior, a volatilidade diminui. O mercado está mais alinhado com o ciclo de halving de quatro anos, e o comportamento de antecipação dos investidores só reforça esse ciclo.
Mas não convém ser demasiado otimista
Com estas subidas, vai sempre haver quem faça lucro. No passado, o BTC já teve correções de 20-50% durante mercados bull, é uma respiração normal do mercado, não é anormalidade. Se os fundamentais mudarem (por exemplo, se a regulação der uma reviravolta ou a conjuntura económica diminuir a procura de ativos de refúgio), o preço pode ter de ser reajustado.
Como atuar
Resumo
Esta subida do BTC não surgiu do nada: a oferta está mesmo a diminuir, as instituições estão a comprar em força, a tecnologia está a evoluir, há procura no macro, e a regulação está a mudar. Não é uma bull run baseada só em histórias como antes — há fundamentos reais.
Mas “fundamento forte” ≠ “a subida nunca acaba”. Ganhar quando é para ganhar, proteger quando é para proteger, sair quando é para sair — esta é a atitude certa para qualquer mercado.