O Banco Central Europeu inicia oficialmente a construção do euro digital em parceria com empresas de tecnologia, com o objetivo de lançá-lo em 2029, enquanto as diferenças na regulamentação de stablecoins entre a Europa e os EUA se entrelaçam, gerando interesse no mercado. (Resumo anterior: A União Europeia impôs a Google uma multa antitruste de 2,95 bilhões de euros, sendo esta a quarta multa aplicada à empresa na última década) (Contexto adicional: A ESMA europeia alerta que "ações tokenizadas" são muito perigosas: certificados digitais sem direitos de acionista; isso pode impedir a inovação em Taiwan?) O Banco Central Europeu (ECB) anunciou em 2 de outubro de 2025 que assinou um acordo de estrutura com mais de sete empresas de tecnologia, iniciando a construção da infraestrutura central do euro digital, estabelecendo as bases técnicas e de governança essenciais para a emissão mais rápida em meados de 2029. Esse progresso significa que a zona do euro está oficialmente passando da prova de conceito para o desenvolvimento substancial, e também provoca um novo clímax na corrida global por moedas digitais de banco central (CBDC). A infraestrutura entra em fase de construção De acordo com o anúncio do ECB, esta colaboração abrange vários módulos, incluindo prevenção de fraudes, pagamentos offline e integração de plataformas. A empresa portuguesa Feedzai usará IA para melhorar a detecção de fraudes e a gestão de risco, enquanto a empresa de tecnologia de segurança alemã Giesecke+Devrient se concentrará em soluções de pagamento offline. O valor total do contrato é estimado entre 79,1 milhões e 237,3 milhões de euros, mas nesta fase ainda é um acordo de estrutura, e os pagamentos reais só começarão após a conclusão da legislação da "Lei do Euro Digital" e a aprovação pelo comitê de gestão. Posicionamento e cronograma de bens públicos O ECB posiciona o euro digital como uma "extensão digital do dinheiro", com a intenção de complementar e não substituir o dinheiro físico, enquanto reduz a dependência da União Europeia de serviços de pagamento externos. Os planos oficiais indicam que, após o período de preparação de dois anos que começa no final de 2023, espera-se que um consenso dos Estados-Membros seja alcançado até o final de 2025, a legislação seja concluída em 2026 e a emissão oficial ocorra em 2029. Os pontos principais de design incluem proteção de privacidade, pagamentos offline, prevenção de fraudes e funções de "consulta de pseudônimo", permitindo que os usuários transfiram dinheiro sem precisar saber as informações bancárias do destinatário. No entanto, encontrar um equilíbrio entre desempenho, privacidade e regulamentação ainda será o maior teste nos próximos quatro anos. Orientação regulatória e divergências sobre stablecoins Enquanto promove a moeda digital soberana, o ECB adota uma postura visivelmente conservadora em relação às stablecoins privadas. A presidente do ECB, Christine Lagarde, declarou em público em setembro: "As autoridades de supervisão e legislação precisam lidar com os riscos à estabilidade financeira apresentados pelas stablecoins o quanto antes." O Comitê Europeu de Risco Sistêmico (ESRB) recomendou até mesmo a proibição de algumas stablecoins emitidas em conjunto. Em contraste, o presidente dos Estados Unidos, Trump, assinou em julho deste ano uma legislação nacional sobre stablecoins, fornecendo uma estrutura operacional clara para os participantes do setor. Os caminhos regulatórios distintos entre a Europa e os EUA destacam as diferentes escolhas que cada economia faz entre inovação financeira e controle de riscos, gerando mais incertezas sobre o futuro do fluxo de ativos digitais transfronteiriços. Impactos a longo prazo e observações de mercado Se o euro digital for lançado conforme o previsto, o primeiro setor afetado será o ecossistema de pagamentos de varejo da zona do euro. O limite de detenção pelo banco central pode ser definido entre 3.000 e 4.000 euros por pessoa, a fim de reduzir o risco de transferências de depósitos em grande escala. Para os bancos, a estrutura de depósitos e o modelo de lucro certamente precisarão ser ajustados; para os consumidores, como conseguir confiança entre conveniência e privacidade influenciará a velocidade de adoção. Como o euro representa a segunda maior participação nas reservas de forex globais, a trajetória técnica e o modelo de governança do euro digital também servirão como uma referência importante para outros bancos centrais na concepção de CBDCs. O Banco Central Europeu já deu um passo crucial, mas se conseguirá entregar o projeto a tempo em 2029 ainda depende do progresso legislativo, dos resultados dos testes técnicos e da acumulação de confiança pública. Com as stablecoins e os planos de CBDCs de vários países avançando ao mesmo tempo, o mapa financeiro digital global certamente continuará a mudar nos próximos quatro anos. Se o euro digital poderá proporcionar maior autonomia para a Europa e encontrar um equilíbrio entre privacidade e inovação, ainda precisa ser validado conjuntamente pelo mercado e pelos reguladores. Relatórios relacionados: Financial Times: A União Europeia considera adotar Ethereum, Solana e outras blockchains públicas para operar, mudando para um livro contábil público e transparente. EUA e Europa finalizam detalhes comerciais: tarifas de 15% sobre carros e semicondutores, a União Europeia vai comprar produtos energéticos dos EUA no valor de 750 bilhões de dólares. Deutsche Bank "EURAU" stablecoin euro está online: com certificação MiCA e dupla certificação alemã, o mapa de pagamentos da Europa será reescrito? O artigo "Banco Central Europeu define cooperação técnica para o euro digital, assinando acordos com sete empresas" foi publicado originalmente na BlockTempo, a mídia de notícias de blockchain mais influente.
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O Banco Central Europeu estabelece uma colaboração técnica para o euro digital, assinando um protocolo com sete empresas.
O Banco Central Europeu inicia oficialmente a construção do euro digital em parceria com empresas de tecnologia, com o objetivo de lançá-lo em 2029, enquanto as diferenças na regulamentação de stablecoins entre a Europa e os EUA se entrelaçam, gerando interesse no mercado. (Resumo anterior: A União Europeia impôs a Google uma multa antitruste de 2,95 bilhões de euros, sendo esta a quarta multa aplicada à empresa na última década) (Contexto adicional: A ESMA europeia alerta que "ações tokenizadas" são muito perigosas: certificados digitais sem direitos de acionista; isso pode impedir a inovação em Taiwan?) O Banco Central Europeu (ECB) anunciou em 2 de outubro de 2025 que assinou um acordo de estrutura com mais de sete empresas de tecnologia, iniciando a construção da infraestrutura central do euro digital, estabelecendo as bases técnicas e de governança essenciais para a emissão mais rápida em meados de 2029. Esse progresso significa que a zona do euro está oficialmente passando da prova de conceito para o desenvolvimento substancial, e também provoca um novo clímax na corrida global por moedas digitais de banco central (CBDC). A infraestrutura entra em fase de construção De acordo com o anúncio do ECB, esta colaboração abrange vários módulos, incluindo prevenção de fraudes, pagamentos offline e integração de plataformas. A empresa portuguesa Feedzai usará IA para melhorar a detecção de fraudes e a gestão de risco, enquanto a empresa de tecnologia de segurança alemã Giesecke+Devrient se concentrará em soluções de pagamento offline. O valor total do contrato é estimado entre 79,1 milhões e 237,3 milhões de euros, mas nesta fase ainda é um acordo de estrutura, e os pagamentos reais só começarão após a conclusão da legislação da "Lei do Euro Digital" e a aprovação pelo comitê de gestão. Posicionamento e cronograma de bens públicos O ECB posiciona o euro digital como uma "extensão digital do dinheiro", com a intenção de complementar e não substituir o dinheiro físico, enquanto reduz a dependência da União Europeia de serviços de pagamento externos. Os planos oficiais indicam que, após o período de preparação de dois anos que começa no final de 2023, espera-se que um consenso dos Estados-Membros seja alcançado até o final de 2025, a legislação seja concluída em 2026 e a emissão oficial ocorra em 2029. Os pontos principais de design incluem proteção de privacidade, pagamentos offline, prevenção de fraudes e funções de "consulta de pseudônimo", permitindo que os usuários transfiram dinheiro sem precisar saber as informações bancárias do destinatário. No entanto, encontrar um equilíbrio entre desempenho, privacidade e regulamentação ainda será o maior teste nos próximos quatro anos. Orientação regulatória e divergências sobre stablecoins Enquanto promove a moeda digital soberana, o ECB adota uma postura visivelmente conservadora em relação às stablecoins privadas. A presidente do ECB, Christine Lagarde, declarou em público em setembro: "As autoridades de supervisão e legislação precisam lidar com os riscos à estabilidade financeira apresentados pelas stablecoins o quanto antes." O Comitê Europeu de Risco Sistêmico (ESRB) recomendou até mesmo a proibição de algumas stablecoins emitidas em conjunto. Em contraste, o presidente dos Estados Unidos, Trump, assinou em julho deste ano uma legislação nacional sobre stablecoins, fornecendo uma estrutura operacional clara para os participantes do setor. Os caminhos regulatórios distintos entre a Europa e os EUA destacam as diferentes escolhas que cada economia faz entre inovação financeira e controle de riscos, gerando mais incertezas sobre o futuro do fluxo de ativos digitais transfronteiriços. Impactos a longo prazo e observações de mercado Se o euro digital for lançado conforme o previsto, o primeiro setor afetado será o ecossistema de pagamentos de varejo da zona do euro. O limite de detenção pelo banco central pode ser definido entre 3.000 e 4.000 euros por pessoa, a fim de reduzir o risco de transferências de depósitos em grande escala. Para os bancos, a estrutura de depósitos e o modelo de lucro certamente precisarão ser ajustados; para os consumidores, como conseguir confiança entre conveniência e privacidade influenciará a velocidade de adoção. Como o euro representa a segunda maior participação nas reservas de forex globais, a trajetória técnica e o modelo de governança do euro digital também servirão como uma referência importante para outros bancos centrais na concepção de CBDCs. O Banco Central Europeu já deu um passo crucial, mas se conseguirá entregar o projeto a tempo em 2029 ainda depende do progresso legislativo, dos resultados dos testes técnicos e da acumulação de confiança pública. Com as stablecoins e os planos de CBDCs de vários países avançando ao mesmo tempo, o mapa financeiro digital global certamente continuará a mudar nos próximos quatro anos. Se o euro digital poderá proporcionar maior autonomia para a Europa e encontrar um equilíbrio entre privacidade e inovação, ainda precisa ser validado conjuntamente pelo mercado e pelos reguladores. Relatórios relacionados: Financial Times: A União Europeia considera adotar Ethereum, Solana e outras blockchains públicas para operar, mudando para um livro contábil público e transparente. EUA e Europa finalizam detalhes comerciais: tarifas de 15% sobre carros e semicondutores, a União Europeia vai comprar produtos energéticos dos EUA no valor de 750 bilhões de dólares. Deutsche Bank "EURAU" stablecoin euro está online: com certificação MiCA e dupla certificação alemã, o mapa de pagamentos da Europa será reescrito? O artigo "Banco Central Europeu define cooperação técnica para o euro digital, assinando acordos com sete empresas" foi publicado originalmente na BlockTempo, a mídia de notícias de blockchain mais influente.