Às duas da manhã, o teto está sempre a reproduzir automaticamente o antigo conjunto de erros.
Eu também frequentemente, nesse horário, fico a olhar para a luz que entra pelas frestas das cortinas, a divagar. Na minha cabeça, só há aquelas opções B que não escolhi: se não tivesse pedido demissão naquele ano, se tivesse resistido e não discutido naquele dia, se tivesse escolhido outra cidade...
Estamos sempre habituados a olhar de cima, com uma visão de Deus, para criticar aquele eu que, na névoa, tropeçava no escuro. Mas a verdade é que, na altura, você tinha apenas aquela experiência, aquela i
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