MultiversX: Como é que uma blockchain sem Binance tenta competir?

Lembras-te quando a Elrond fez rebranding para MultiversX em 2022? Pois bem, este projeto continua a iterar, mas agora enfrenta um dilema clássico das criptomoedas: manter escassez ou inflação para garantir segurança?

O truque técnico que ninguém explica bem

A MultiversX usa Adaptive State Sharding, uma tecnologia que divide a rede em fragmentos dinâmicos. Resultado: 100.000 transações por segundo, confirmações em 6 segundos e comissões de $0,002. Sim, parece bom demais para ser verdade, mas os números são reais.

O drama do EGLD

Aqui é que está o interessante. O token EGLD tinha um fornecimento máximo de 31,4 milhões (à semelhança do Bitcoin). Mas a governação propôs:

• Adicionar inflação anual de 9,47% para recompensar validadores
• Queimar 10% das comissões para compensar

A comunidade dividiu-se: será isto pragmatismo ou traição ao código original?

Porque é que isto te deve importar?

A MultiversX promove três produtos: xFabric (infraestrutura empresarial), xPortal (super app cripto) e xWorlds (metaverso). O acordo com a Google Cloud também conta pontos. Mas sem adoção real por parte dos utilizadores, as métricas on-chain são o único fator relevante.

O real: Este projeto continua à procura do seu lugar num espaço saturado. A velocidade e escalabilidade são apenas ferramentas; o que define o sucesso é se alguém as utiliza.