Ledger e Trezor lançam as suas carteiras mais avançadas em 2025: Vale a pena fazer o upgrade?

A batalha pela autocustódia intensifica-se. A Ledger apresentou o Nano Gen5 ($179 USD) com ecrã maior, Bluetooth e a nova Chave de Recuperação; enquanto a Trezor lançou o Safe 7 (249 euros), afirmando ser a primeira carteira “pronta para a computação quântica” do mercado.

O que mudou

Ledger reinventa-se: A empresa parisiense rebatizou toda a sua linha como “assinadores Ledger” (adeus ao termo “carteira de hardware”). Também apresentou o Ledger Multisig para colmatar vulnerabilidades em transacções multifirma. O Nano Gen5 traz melhorias de UX que antes só existiam em modelos premium como o Stax.

Trezor aponta para o futuro: O Safe 7 integra dual-chip (TROPIC01 auditável + EAL6+), Bluetooth sem fios e arquitectura preparada para quando chegarem os computadores quânticos. Embora a ameaça quântica ainda esteja distante, a Trezor quer diferenciar-se sendo “construída para durar”.

Devo trocar a minha carteira antiga?

Ambas as empresas deixaram claro: os dispositivos antigos continuam a ser funcionais. A Trezor continua a actualizar todos os seus modelos anteriores, e a Ledger nunca lançou uma actualização que tornasse um dispositivo antigo obsoleto. A mudança é opcional, não obrigatória.

Em resumo: Se tens uma carteira Ledger ou Trezor funcional, não é urgente fazer upgrade. Mas se procuras um ecrã maior, Bluetooth ou novas funcionalidades, estes modelos de 2025 valem a pena ser analisados.