O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, recentemente revelou um detalhe - o plano "2000 dólares por pessoa", que anteriormente estava sendo muito comentado, pode ter alguns requisitos. Na quarta-feira, durante um programa de televisão, ele disse que é muito provável que esse dinheiro seja distribuído apenas para famílias com uma renda anual inferior a 100 mil dólares. Claro, essa questão ainda não foi decidida e ainda há discussões internas.

A origem da questão foi o debate sobre a legalidade das tarifas no Supremo Tribunal. Após o debate, o velho Trump postou uma atualização, dizendo que iria dar a cada americano "pelo menos 2000 dólares de presente" (com exceção dos ricos). Mas como isso seria feito e quem poderia receber, ele não mencionou uma palavra. A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, rapidamente saiu para tentar apaziguar a situação, dizendo que o presidente "está determinado a fazer isso acontecer", e que a equipe econômica está estudando um plano.

No entanto, as palavras do ministro das Finanças são ainda mais interessantes. Ele insinuou que esses 2000 dólares podem não ser depositados diretamente na sua conta, mas sim transformados em deduções fiscais ou créditos fiscais. Por exemplo, as políticas contidas na One Big Beautiful Bill Act — isenção de impostos sobre gorjetas, isenção de impostos sobre horas extras, isenção de impostos sobre rendimentos da Segurança Social, e a possibilidade de deduzir juros de empréstimos de automóvel — tudo isso conta como "dinheiro disfarçado".

Em outras palavras, como será exatamente esse "bónus de tarifas" e quando poderá ser recebido, ninguém pode dizer com certeza no momento. Provavelmente teremos que esperar até que o pessoal do Congresso termine suas discussões para saber.