Oito anos atrás, quando entrei no mercado de criptomoedas, eu era um típico jogador impulsivo.

Naquela altura? Meu foco só tinha nas velas verdes que subiam rapidamente. Acordava no meio da noite por causa de notificações, via que uma moeda tinha subido 15%, e sem pensar duas vezes, entrava de cabeça — com medo de perder a oportunidade se demorasse um segundo. Resultado? No dia seguinte, meu saldo estava todo verde, e minha cabeça simplesmente desabou.

A experiência mais dura foi quando segui uma altcoin popular, e logo após comprar ela começou a cair. Segurei por três dias, mas não aguentava mais a pressão, e acabei vendendo no ponto mais baixo. Adivinha? Assim que vendi, ela rebotou 30%. Naquele momento, fiquei com uma vontade enorme de jogar o celular na parede.

Assim, me atrapalhei por dois anos, até que meu saldo virou prejuízo e percebi claramente: esse mercado não é algo que se ganha com impulso e sorte. Ele testa se você consegue controlar suas emoções, se consegue entrar na hora certa e sair na hora certa, sem hesitar.

Depois disso, me forcei a parar, revisei todas as minhas operações de cima a baixo. Descobri que meu maior problema era: gestão de posição totalmente desorganizada. Ou eu ficava fora do mercado, perdendo oportunidades, ou entrava pesado de uma vez só.

Naquela época, criei uma nova estratégia — hoje chamada de "Estratégia de Três Níveis de Posição". Parece simples, sem muita técnica, mas foi exatamente esse método aparentemente ingênuo que me ajudou a manter os pés no chão nos anos seguintes.

Primeiro nível: entrada de teste, nunca entrar com tudo de uma vez.

A maior armadilha do mercado é fazer você pensar que "se não comprar agora, vai perder a oportunidade". Mas a verdade é que ninguém consegue acertar o topo ou o fundo. Meu hábito atual é, independentemente de parecer muito atraente, sempre investir apenas uma parte do meu capital total na primeira entrada.