As criptomoedas. Bitcoin, blockchain... já todos conhecemos a cantilena. Mas Vamos lá, que há alternativas que poucos mencionam e que, na minha humilde opinião, poderiam ser muito mais práticas. Vamos falar dos DAG, ou como eu os chamo: "a estrutura que ninguém entende mas que todos deveriam conhecer".
Meu primeiro encontro com os DAG
Quando ouvi pela primeira vez sobre DAG (Gráfico Acíclico Dirigido), pareceu-me mais um palavrão técnico para impressionar incautos. Vamos lá ser honestos: soa pretensioso. Mas após investigá-lo, percebi que poderia ser a solução para muitos problemas que as blockchains tradicionais não conseguem resolver.
O que raios é um DAG?
Deixemos de lado a gíria técnica. Um DAG é como uma árvore genealógica desordenada: cada transação é uma pessoa nessa árvore que aponta para transações anteriores. Não há blocos como no Bitcoin ou Ethereum, mas sim transações individuais conectadas entre si.
Imagina isto: em vez de esperar o maldito trem (bloco) que demora uma eternidade a chegar para transportar a tua transação, simplesmente montas na tua bicicleta e vais. Cada nova transação verifica algumas anteriores e assim a rede se expande. Sem mineiros, sem esperas!
Como funciona esta maravilha?
Quando quero enviar 10 moedas ao meu amigo, a minha transação deve confirmar outras transações anteriores. É como se para poderes falar tivesses que ouvir primeiro.
O sistema escolhe as transações mais "pesadas" (as que têm mais confirmações) e continua a construir sobre elas. Se você tentar trapacear e gastar suas moedas duas vezes, ninguém vai querer confirmar sua transação trapaceira porque estariam a perder o seu tempo - e a sua transação ficaria órfã.
A brilhante está na sua simplicidade: fazes um pequeno teste de trabalho ao enviar dinheiro (nada comparado com minerar um bloco) e isso mantém a rede funcionando sem necessidade de mineradores profissionais.
O bom, o mau e o feio
As vantagens que me apaixonam:
Rapidez absurda: Não há necessidade de esperar blocos. Envie quando quiser.
Adeus aos mineradores: Consumo energético massivo? Nem pensar.
Sem comissões: Ou quase nulas. Perfeito para micropagamentos.
Escalabilidade real: Quanto mais pessoas usam a rede, mais rápida ela se torna. ¡O contrário do Bitcoin!
O que me faz duvidar:
Centralização encoberta: Muitos projetos DAG têm "coordenadores" ou nós especiais. Falemos claro: isso é centralização disfarçada.
Tecnologia ainda verde: Poucos projetos o implementam corretamente e não sabemos como responderá sob ataque massivo.
Minha conclusão pessoal
Os DAG são fascinantes e têm potencial para revolucionar o mundo cripto, especialmente para a Internet das Coisas onde são necessários milhões de micropagamentos instantâneos.
No entanto, continuo cético sobre se conseguirão superar as blockchains tradicionais. As grandes trocas continuam a apostar no Bitcoin e similares, enquanto projetos DAG como a IOTA tiveram problemas técnicos significativos.
A tecnologia é promissora, mas precisa amadurecer. O futuro das criptomoedas? Talvez, mas terá que provar seu valor na selva do mercado real, não apenas em artigos acadêmicos.
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O que diabos é um DAG em criptomoedas? A minha visão pessoal
As criptomoedas. Bitcoin, blockchain... já todos conhecemos a cantilena. Mas Vamos lá, que há alternativas que poucos mencionam e que, na minha humilde opinião, poderiam ser muito mais práticas. Vamos falar dos DAG, ou como eu os chamo: "a estrutura que ninguém entende mas que todos deveriam conhecer".
Meu primeiro encontro com os DAG
Quando ouvi pela primeira vez sobre DAG (Gráfico Acíclico Dirigido), pareceu-me mais um palavrão técnico para impressionar incautos. Vamos lá ser honestos: soa pretensioso. Mas após investigá-lo, percebi que poderia ser a solução para muitos problemas que as blockchains tradicionais não conseguem resolver.
O que raios é um DAG?
Deixemos de lado a gíria técnica. Um DAG é como uma árvore genealógica desordenada: cada transação é uma pessoa nessa árvore que aponta para transações anteriores. Não há blocos como no Bitcoin ou Ethereum, mas sim transações individuais conectadas entre si.
Imagina isto: em vez de esperar o maldito trem (bloco) que demora uma eternidade a chegar para transportar a tua transação, simplesmente montas na tua bicicleta e vais. Cada nova transação verifica algumas anteriores e assim a rede se expande. Sem mineiros, sem esperas!
Como funciona esta maravilha?
Quando quero enviar 10 moedas ao meu amigo, a minha transação deve confirmar outras transações anteriores. É como se para poderes falar tivesses que ouvir primeiro.
O sistema escolhe as transações mais "pesadas" (as que têm mais confirmações) e continua a construir sobre elas. Se você tentar trapacear e gastar suas moedas duas vezes, ninguém vai querer confirmar sua transação trapaceira porque estariam a perder o seu tempo - e a sua transação ficaria órfã.
A brilhante está na sua simplicidade: fazes um pequeno teste de trabalho ao enviar dinheiro (nada comparado com minerar um bloco) e isso mantém a rede funcionando sem necessidade de mineradores profissionais.
O bom, o mau e o feio
As vantagens que me apaixonam:
O que me faz duvidar:
Minha conclusão pessoal
Os DAG são fascinantes e têm potencial para revolucionar o mundo cripto, especialmente para a Internet das Coisas onde são necessários milhões de micropagamentos instantâneos.
No entanto, continuo cético sobre se conseguirão superar as blockchains tradicionais. As grandes trocas continuam a apostar no Bitcoin e similares, enquanto projetos DAG como a IOTA tiveram problemas técnicos significativos.
A tecnologia é promissora, mas precisa amadurecer. O futuro das criptomoedas? Talvez, mas terá que provar seu valor na selva do mercado real, não apenas em artigos acadêmicos.