Drama no Conselho de Segurança da ONU: O Meu Lugar na Primeira Fila para o Conflito entre o Paquistão e Israel

Acabei de testemunhar o confronto mais insano no Conselho de Segurança da ONU - um momento raro em que as máscaras diplomáticas realmente caíram. A câmara do Conselho, normalmente um lugar de palavras ponderadas e manobras diplomáticas sutis, explodiu em algo que parecia uma briga de escola entre o Paquistão e Israel.

Os 15 membros tinham-se reunido para condenar um ataque militar, mas, meu Deus, as coisas ficaram complicadas rapidamente. Você deveria ter visto o embaixador paquistanês - invocando Bin Laden, de todas as pessoas, para justificar comentários sobre a liderança do Hamas! A sala praticamente congelou. A delegação israelita parecia pronta para atirar os seus documentos de briefing sobre a mesa.

Entretanto, o representante do Qatar entrou na disputa com comentários cortantes sobre Israel, afirmando que suas ações estavam a sabotar qualquer chance real de paz. A tensão era palpável - podia-se praticamente ver a fachada diplomática a rachar sob o peso de gerações de conflito.

O que mais me impressionou foi quão rapidamente o verniz da cooperação internacional se desfez. Estas não são apenas posições geopolíticas abstratas - há uma emoção crua e um ódio genuíno borbulhando logo abaixo da superfície. Os membros permanentes pareciam visivelmente desconfortáveis enquanto a sua ordem mundial cuidadosamente construída se fragmentava momentaneamente diante de seus olhos.

Este espetáculo todo expõe o Conselho de Segurança da ONU pelo que realmente é - não um farol de justiça global, mas uma arena onde a política de poder se desenrola enquanto milhões sofrem em zonas de conflito. Os supostos guardiões da paz internacional parecem totalmente incapazes de abordar as próprias crises que deveriam resolver.

Saí da câmara a questionar: se é assim que o nosso mecanismo de segurança global funciona, estaremos realmente mais seguros do que estávamos antes da sua criação? O Conselho parece estar quebrado para além de reparação - talvez esteja na hora de pararmos de fingir o contrário.