Na JPMorgan, chamaram a recusa em incluir a Strategy no S&P 500 de "um golpe nas criptocontas".
A decisão do comitê S&P 500 de rejeitar a inclusão da empresa Strategy no índice "causou um sério golpe em toda a indústria das criptomoedas corporativas". Foi o que afirmaram os analistas do JPMorgan.
Segundo eles, essa medida sinaliza uma abordagem cautelosa em relação às empresas que adotaram uma estratégia de acumulação de criptomoedas.
A estratégia cumpre todos os requisitos do S&P 500: listagem nos EUA, capitalização de mercado superior a $8,2 bilhões, volumes diários de negociação superiores a 250.000 ações, lucro positivo no último trimestre e nos 12 meses anteriores. No entanto, em 5 de setembro, o "comitê secreto" rejeitou o pedido da empresa, sem esclarecer os motivos.
O analista da Bloomberg, Eric Balchunas, sugeriu que a recusa pode ter sido influenciada por vários fatores. Entre eles, a alta volatilidade das cotações da Strategy e os riscos para o modelo de negócios devido à forte dependência do bitcoin. Ele acrescentou que, se incluído no S&P, a empresa poderia atrair um volume de investimentos suficiente para comprar 250 000 BTC. Riscos Os especialistas do JPMorgan destacaram que a recusa prejudicou não apenas a Strategy, mas também todas as empresas que seguem a mesma abordagem em relação aos ativos digitais. Os analistas alertaram que outros provedores de índices, como MSCI e Russell, também podem rever suas abordagens em relação às empresas com criptomoedas corporativas.
A situação é agravada pelo endurecimento das regras da Nasdaq. De acordo com o The Information, a bolsa exigirá que empresas com grandes holdings de criptomoedas obtenham a aprovação dos acionistas antes da emissão de novas ações para a aquisição de ativos digitais. O não cumprimento dessa regra pode levar ao delisting da plataforma. Na JPMorgan, acrescentaram que as tesourarias corporativas de cripto já enfrentaram pressão. Eles notaram sinais de "fadiga" — tanto na dinâmica das ações quanto na diminuição das taxas de acumulação. Nos últimos meses, os volumes de emissão de ações diminuíram em comparação com os trimestres anteriores.
Na tentativa de manter o modelo de negócios, alguns "estão a experimentar instrumentos financeiros complexos". Entre eles, os especialistas incluíram empréstimos garantidos por bitcoin, obrigações convertíveis ligadas a tokens e pagamentos estruturados.
No entanto, o ceticismo continua a crescer. Como resultado, o capital pode ser redistribuído em favor das empresas de criptomoedas com atividade operacional real — bolsas e empresas de mineração — em vez de empresas cuja valor depende exclusivamente de investimentos em ativos digitais, alertaram na JPMorgan.
O fundador da Capriole, Charles Edwards, afirmou que, com o abrandamento das compras corporativas de bitcoin, o risco de uma venda em massa da criptomoeda está a aumentar.
Na Galaxy Digital, compararam a tendência de formação de empresas com reservas em ouro digital com a bolha de fundos de investimento da década de 1920 nos EUA.
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Na JPMorgan, chamaram a recusa em incluir a Strategy no S&P 500 de "um golpe nas criptocontas".
A decisão do comitê S&P 500 de rejeitar a inclusão da empresa Strategy no índice "causou um sério golpe em toda a indústria das criptomoedas corporativas". Foi o que afirmaram os analistas do JPMorgan.
Segundo eles, essa medida sinaliza uma abordagem cautelosa em relação às empresas que adotaram uma estratégia de acumulação de criptomoedas.
A estratégia cumpre todos os requisitos do S&P 500: listagem nos EUA, capitalização de mercado superior a $8,2 bilhões, volumes diários de negociação superiores a 250.000 ações, lucro positivo no último trimestre e nos 12 meses anteriores. No entanto, em 5 de setembro, o "comitê secreto" rejeitou o pedido da empresa, sem esclarecer os motivos.
O analista da Bloomberg, Eric Balchunas, sugeriu que a recusa pode ter sido influenciada por vários fatores. Entre eles, a alta volatilidade das cotações da Strategy e os riscos para o modelo de negócios devido à forte dependência do bitcoin.
Ele acrescentou que, se incluído no S&P, a empresa poderia atrair um volume de investimentos suficiente para comprar 250 000 BTC.
Riscos
Os especialistas do JPMorgan destacaram que a recusa prejudicou não apenas a Strategy, mas também todas as empresas que seguem a mesma abordagem em relação aos ativos digitais. Os analistas alertaram que outros provedores de índices, como MSCI e Russell, também podem rever suas abordagens em relação às empresas com criptomoedas corporativas.
A situação é agravada pelo endurecimento das regras da Nasdaq. De acordo com o The Information, a bolsa exigirá que empresas com grandes holdings de criptomoedas obtenham a aprovação dos acionistas antes da emissão de novas ações para a aquisição de ativos digitais. O não cumprimento dessa regra pode levar ao delisting da plataforma.
Na JPMorgan, acrescentaram que as tesourarias corporativas de cripto já enfrentaram pressão. Eles notaram sinais de "fadiga" — tanto na dinâmica das ações quanto na diminuição das taxas de acumulação. Nos últimos meses, os volumes de emissão de ações diminuíram em comparação com os trimestres anteriores.
Na tentativa de manter o modelo de negócios, alguns "estão a experimentar instrumentos financeiros complexos". Entre eles, os especialistas incluíram empréstimos garantidos por bitcoin, obrigações convertíveis ligadas a tokens e pagamentos estruturados.
No entanto, o ceticismo continua a crescer. Como resultado, o capital pode ser redistribuído em favor das empresas de criptomoedas com atividade operacional real — bolsas e empresas de mineração — em vez de empresas cuja valor depende exclusivamente de investimentos em ativos digitais, alertaram na JPMorgan.
O fundador da Capriole, Charles Edwards, afirmou que, com o abrandamento das compras corporativas de bitcoin, o risco de uma venda em massa da criptomoeda está a aumentar.
Na Galaxy Digital, compararam a tendência de formação de empresas com reservas em ouro digital com a bolha de fundos de investimento da década de 1920 nos EUA.