Há algum tempo assisti a um debate sobre o sistema de redução de participações, foi bastante interessante.
A lógica de um executivo de uma corretora era bem direta: "Nós atendemos empresas listadas, se os acionistas querem sair é uma ação de mercado, eu só sou responsável pelos meus clientes." Parecia bastante profissional, mas sempre senti que havia algo errado.
O argumento do lado oposto era mais contundente: não há problema em negociações fora de bolsa? É preciso realmente derrubar o mercado para que o mercado secundário assuma a posição? Os fundos parecem repletos de dinheiro dos investidores de varejo que trabalharam duro por cada centavo.
A contradição central é bastante clara — para quem o mercado de ações deve realmente ajudar a ganhar dinheiro?
Por princípio, os grandes acionistas deveriam focar em fortalecer a empresa, ganhando junto com os 2,2 bilhões de investidores, isso sim seria uma renda patrimonial. Mas qual é a realidade? Todo esforço se concentra em estudar janelas de redução, vender e fugir.
Não é que não haja ferramentas regulatórias, limites de retenção, proporções de redução, negociações em grande volume… há várias maneiras de se controlar.
A questão não é "se é possível", mas "se quer fazer".
Quem o mercado protege de fato, essa é uma questão muito mais importante do que detalhes técnicos.
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fork_in_the_road
· 12-12 15:34
Esta lógica é toda feita à medida, na verdade é só um grande investidor querendo fugir, e ainda procurando uma razão pomposa para isso
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AirdropCollector
· 12-11 15:48
Resumindo, é só os grandes investidores querendo fugir, obrigando os investidores menores a arcar com as perdas. Já estão cansados dessa jogada, não é?
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ArbitrageBot
· 12-11 15:48
Isto é uma postura de interesses nua e crua, ouvir as desculpas do setor de corretoras é só por ouvir, e ainda dizem "somente responsável pelos clientes", mas são os clientes quem cortam vocês.
Resumindo, o grande A é assim mesmo, as regras sempre são feitas para os grandes peixes, os investidores de varejo são os peões.
A janela de redução de participação deveria ser completamente fechada, mas insistem em jogar esse truque.
Lembrar daqueles executivos que, antes de reduzir suas participações, ainda faziam transmissões ao vivo dizendo "acreditamos no futuro da empresa", é de rir, uma operação de nível ator.
Ao invés de discutir se podem ou não regular, seria melhor ver se alguém realmente quer regular, esse é o ponto chave, certo?
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SchrodingersPaper
· 12-11 15:46
Mais uma vez, essa mesma conversa: "Eu só sou responsável pelos clientes" — então os investidores individuais não são participantes do mercado? Estou pasmo
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ZenMiner
· 12-11 15:45
Acordem, pessoal, por isso é que há muito tempo não toco naquelas ações de risco elevado de manipulação de mercado.
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ForumLurker
· 12-11 15:44
Em suma, é apenas uma forma de chamar de legal a prática de cortar cebolas.
Há algum tempo assisti a um debate sobre o sistema de redução de participações, foi bastante interessante.
A lógica de um executivo de uma corretora era bem direta: "Nós atendemos empresas listadas, se os acionistas querem sair é uma ação de mercado, eu só sou responsável pelos meus clientes." Parecia bastante profissional, mas sempre senti que havia algo errado.
O argumento do lado oposto era mais contundente: não há problema em negociações fora de bolsa? É preciso realmente derrubar o mercado para que o mercado secundário assuma a posição? Os fundos parecem repletos de dinheiro dos investidores de varejo que trabalharam duro por cada centavo.
A contradição central é bastante clara — para quem o mercado de ações deve realmente ajudar a ganhar dinheiro?
Por princípio, os grandes acionistas deveriam focar em fortalecer a empresa, ganhando junto com os 2,2 bilhões de investidores, isso sim seria uma renda patrimonial. Mas qual é a realidade? Todo esforço se concentra em estudar janelas de redução, vender e fugir.
Não é que não haja ferramentas regulatórias, limites de retenção, proporções de redução, negociações em grande volume… há várias maneiras de se controlar.
A questão não é "se é possível", mas "se quer fazer".
Quem o mercado protege de fato, essa é uma questão muito mais importante do que detalhes técnicos.