Um amigo perguntou-me: quem achas que vai ser o primeiro a criar um robô verdadeiramente funcional e universal?

Para ser sincero, também não tenho a certeza. Tal como no ano passado, quando declarei o “ano zero dos robôs”, analisei todas as soluções nacionais e internacionais — cá dentro, temos a Unitree, a ZQ, e alguns players de robótica industrial, mas os fundadores são geralmente mais velhos e os mais jovens ainda não estão cotados em bolsa. Na altura, só podia escolher à força com base na lógica de “dar prioridade aos mais jovens”.

Depois de analisar tudo, fiquei bastante desiludido. Muitos produtos das empresas ainda estão na fase de controlo remoto, não passam de brinquedos grandes e estão longe do caminho dos robôs universais.

Pelo contrário, lá fora a Tesla e a OpenAI parecem-me as mais fiáveis. A Tesla já é absolutamente brilhante no processamento visual — lembro-me que em 2021 ou 2022 publiquei que, assim que a Tesla lançasse o negócio dos robôs, ultrapassar a Apple em capitalização bolsista nem seria um sonho.

Depois de tanto estudo, cheguei a uma conclusão: quem estiver mais próximo da AGI (Inteligência Artificial Geral), é quem tem maior probabilidade de criar o primeiro robô universal verdadeiramente funcional. E o potencial deste mercado supera largamente o que a maioria das pessoas imagina.

Em teoria, a Alibaba cá dentro também poderia seguir este caminho — têm uma grande capacidade de processamento de dados e de treino de modelos, mas não sei porque razão ainda não apostaram fortemente nesta área.

Embora atualmente a BTC e a ETH pareçam não ter ligação direta ao sector dos robôs, assim que explodir o conceito de IA+robótica, o setor de IA no mercado cripto também vai disparar.