A lutar no mercado das criptomoedas há sete anos, transformei um capital inicial de 30 mil em mais de 20 milhões. Muitos pensam que é sorte? Na verdade, baseia-se num sistema de negociação comprovado pelo mercado. Já orientei um aluno que, com este método, duplicou o capital em três meses. Hoje vou expor a lógica central sem rodeios; recomendo que guardem e vão digerindo aos poucos.
**Comecemos pela gestão de capital** — Tenho por hábito dividir o capital em 5 partes, usando apenas uma de cada vez. A linha de stop loss está sempre fixa nos 10 pontos, o que significa que, por operação, o máximo que posso perder é 2% do total. Mesmo que erre cinco vezes seguidas, a perda global não passa de 10%, o que não compromete o portefólio. Por outro lado, quando acerto na direção, deixo sempre uma margem de lucro de pelo menos 10 pontos, o que dá uma relação risco/retorno que torna difícil ficar preso numa má posição.
**A tendência não se pode contrariar**. Nos mercados em queda, quase todos os “rebounds” são armadilhas; as verdadeiras oportunidades escondem-se nas correções de uma tendência de subida. Em vez de arriscar apanhar fundos, é melhor seguir a tendência de forma disciplinada, aumentando bastante a taxa de sucesso.
Há uma armadilha importante: não toques em moedas que disparam de repente, sejam elas mainstream ou alternativas. A probabilidade de manterem subidas consecutivas é mínima; quase todas estabilizam no topo e depois invertem, por isso nunca vás atrás a pensar que é a tua vez de ganhar à sorte.
**No que toca a indicadores técnicos**, o MACD é a minha ferramenta de eleição. Quando aparece um cruzamento dourado abaixo da linha zero e depois rompe essa linha, é um sinal relativamente fiável; se, pelo contrário, houver um cruzamento de morte acima da linha zero, é altura de reduzir posições de imediato.
Fica outra regra contra-intuitiva: **nunca reforçar posições em perda**. Muitos pequenos investidores fazem exatamente isso e acabam cada vez mais presos. O correto é só reforçar quando já se está a lucrar, isto tem mesmo de ficar gravado na mente.
**A relação entre volume e preço é o núcleo** — Após uma consolidação em baixa, um aumento súbito de volume com rutura é para acompanhar de perto; se houver grande volume em topos mas o preço não sobe, sai rapidamente.
**O meu sistema de médias móveis é assim**: a de 3 dias para oportunidades de curto prazo, a de 30 dias para posições intermédias, a de 84 dias costuma assinalar fases de forte subida e a de 120 dias serve para estratégias de longo prazo. Cada período exige uma abordagem diferente, nunca mistures.
Por fim, um ponto frequentemente ignorado: **é obrigatório rever cada operação após fechar**. Verifica se a lógica da posição se mantém, consulta os gráficos semanais para confirmar a tendência e, se notares sinais de alerta, ajusta logo a estratégia.
Só com pensamento sistemático é que se sobrevive e lucra de forma estável neste mercado.
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ApeWithAPlan
· 14h atrás
Parece-me bem, mas continuo a confiar mais na revisão do que nos indicadores.
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Definir o stop loss a 10 pontos, para ser sincero, é um pouco apertado, eu normalmente deixo 15.
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O que mais temo é aquele tipo de pessoa que insiste em reforçar a posição mesmo com perdas, já vi com os meus próprios olhos pessoas a caírem assim.
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Este sistema de médias móveis é realmente útil, nunca tinha analisado o ponto da média de 84 dias com tanta atenção.
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Falar em passar de 30 mil para 20 milhões parece fácil, mas manter-se fiel a este método durante sete anos não é nada simples.
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Seguir a tendência e não tentar apanhar o fundo é algo em que acredito muito, já tentei apanhar o fundo vezes demais.
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O sinal de quebra com aumento de volume em zonas baixas deve mesmo ser vigiado de perto, mas há muitas falsas quebras também.
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A análise do volume e do preço é mesmo o essencial, o problema é que se se interpreta mal, acaba-se por comprar no topo.
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A regra de não reforçar posição é a mais importante, muita gente acaba por perder por causa disso.
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Quando o MACD faz um cruzamento descendente, é mesmo preciso reduzir a posição de forma decisiva, adiar só traz grandes custos.
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Por isso, o essencial é ter a mentalidade certa, a técnica é só uma ferramenta.
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rekt_but_not_broke
· 12-06 12:48
Stop loss de 10 pontos parece muito seguro, mas na prática o problema costuma ser mesmo a parte emocional.
Repor 5 vezes seguidas e ainda assim não perder 10%? Já ouvi demasiadas dessas teorias.
O essencial é mesmo passar pelas armadilhas para perceber, só ouvir análises retrospetivas não serve de muito.
Já experimentei toda essa estratégia do cruzamento descendente do MACD, o problema é que o sinal aparece quase sempre atrasado.
É verdade, moedas que disparam de repente é melhor não tocar, nisso concordo plenamente.
Seguir a tendência está certo, o problema é quando a tendência parece boa mas é só uma armadilha para vender caro e comprar barato.
Esta lógica até soa rigorosa, mas o inferno é conseguir cumpri-la sempre.
O núcleo da relação entre volume e preço está certo, o difícil é perceber se a quebra é verdadeira ou falsa.
Quando há uma quebra em baixa com aumento de volume, normalmente fico atento, mas é preciso ver o valor das transações — se o volume for falso, dissipa-se ao mínimo toque.
O pior é quando quanto mais tentas compensar as perdas, mais perdes — essa lição foi bem dura.
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bridgeOops
· 12-06 12:46
Parece que a lógica está correta, mas o fundamental é a capacidade de execução; a maioria das pessoas simplesmente não consegue fazê-lo.
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SybilAttackVictim
· 12-06 12:44
Parece bastante sistemático, mas já uso esse método de gestão de capital há muito tempo. A relação entre stop loss e take profit é realmente a chave para sobreviver.
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ChainComedian
· 12-06 12:27
Epá, de 30.000 para 20.000.000, este número deixa-me de olhos arregalados.
A lutar no mercado das criptomoedas há sete anos, transformei um capital inicial de 30 mil em mais de 20 milhões. Muitos pensam que é sorte? Na verdade, baseia-se num sistema de negociação comprovado pelo mercado. Já orientei um aluno que, com este método, duplicou o capital em três meses. Hoje vou expor a lógica central sem rodeios; recomendo que guardem e vão digerindo aos poucos.
**Comecemos pela gestão de capital** — Tenho por hábito dividir o capital em 5 partes, usando apenas uma de cada vez. A linha de stop loss está sempre fixa nos 10 pontos, o que significa que, por operação, o máximo que posso perder é 2% do total. Mesmo que erre cinco vezes seguidas, a perda global não passa de 10%, o que não compromete o portefólio. Por outro lado, quando acerto na direção, deixo sempre uma margem de lucro de pelo menos 10 pontos, o que dá uma relação risco/retorno que torna difícil ficar preso numa má posição.
**A tendência não se pode contrariar**. Nos mercados em queda, quase todos os “rebounds” são armadilhas; as verdadeiras oportunidades escondem-se nas correções de uma tendência de subida. Em vez de arriscar apanhar fundos, é melhor seguir a tendência de forma disciplinada, aumentando bastante a taxa de sucesso.
Há uma armadilha importante: não toques em moedas que disparam de repente, sejam elas mainstream ou alternativas. A probabilidade de manterem subidas consecutivas é mínima; quase todas estabilizam no topo e depois invertem, por isso nunca vás atrás a pensar que é a tua vez de ganhar à sorte.
**No que toca a indicadores técnicos**, o MACD é a minha ferramenta de eleição. Quando aparece um cruzamento dourado abaixo da linha zero e depois rompe essa linha, é um sinal relativamente fiável; se, pelo contrário, houver um cruzamento de morte acima da linha zero, é altura de reduzir posições de imediato.
Fica outra regra contra-intuitiva: **nunca reforçar posições em perda**. Muitos pequenos investidores fazem exatamente isso e acabam cada vez mais presos. O correto é só reforçar quando já se está a lucrar, isto tem mesmo de ficar gravado na mente.
**A relação entre volume e preço é o núcleo** — Após uma consolidação em baixa, um aumento súbito de volume com rutura é para acompanhar de perto; se houver grande volume em topos mas o preço não sobe, sai rapidamente.
**O meu sistema de médias móveis é assim**: a de 3 dias para oportunidades de curto prazo, a de 30 dias para posições intermédias, a de 84 dias costuma assinalar fases de forte subida e a de 120 dias serve para estratégias de longo prazo. Cada período exige uma abordagem diferente, nunca mistures.
Por fim, um ponto frequentemente ignorado: **é obrigatório rever cada operação após fechar**. Verifica se a lógica da posição se mantém, consulta os gráficos semanais para confirmar a tendência e, se notares sinais de alerta, ajusta logo a estratégia.
Só com pensamento sistemático é que se sobrevive e lucra de forma estável neste mercado.