Vês aquele padrão no gráfico onde o preço sobe mas com cada vez menos força, como se estivesse a ficar sem combustível? Isso é uma cunha ascendente, e aqui está o importante: a maioria dos traders interpreta-a como sinal de alta, quando na realidade é um aviso de que vem aí uma queda.
Porque é que a cunha ascendente é perigosa (e rentável se souberes como usá-la)
Este padrão forma-se quando duas linhas de tendência convergem—uma a subir a partir dos mínimos (suporte) e outra a descer a partir dos máximos (resistência). A ação do preço vai oscilando entre ambas as linhas cada vez mais apertadas, até que finalmente explode para um dos lados.
O volume é teu aliado aqui: à medida que a cunha se forma, o volume desce (os traders estão confusos), mas no momento da ruptura deve disparar. Se não acontecer, é um falso sinal.
Dois cenários: O reversal baixista (o mais comum) e o altista (o raro)
Reversal baixista (o que acontece em 80% dos casos):
Forma-se após uma subida sustentada. O preço perde força, os ursos preparam-se, e quando quebra abaixo do suporte com volume alto, é hora de entrar em short.
Reversal altista (cuidado com as armadilhas):
Se a cunha se forma numa tendência descendente e o preço rompe para cima, pode ser uma inversão de tendência. Mas é a opção mais fraca—procura confirmação adicional antes de ir all-in.
Como ganhar dinheiro: Dois métodos
Estratégia 1: Ruptura direta
Entras quando o preço quebra a linha de suporte/resistência E o volume confirma. Mais arriscado mas mais rápido.
Estratégia 2: Reteste (mais seguro)
Deixas que rompa, esperas que o preço volte a tocar a linha que acabou de quebrar, e aí entras com melhor preço. Nem sempre acontece o reteste, por isso podes perder a oportunidade.
Stop loss e objetivos: A diferença entre ganhar e perder dinheiro
O teu stop loss vai mesmo do outro lado da linha quebrada. Se a ruptura for falsa, sais com uma perda controlada.
Para o objetivo de lucro, mede a largura da cunha no seu ponto mais largo e projeta essa distância a partir do ponto de quebra do preço. Também podes usar Fibonacci ou níveis históricos de suporte/resistência.
Os erros que todos cometem (e tu vais evitar)
Operar sem confirmação de volume: O padrão bonito não significa nada se o volume dormir na ruptura.
Ignorar o contexto: Uma cunha em pleno rally de alta tem menos poder preditivo do que uma em consolidação.
Má gestão do risco: Arriscar mais de 1-3% da tua conta por trade é suicídio lento.
Dependência total do padrão: Combina a cunha com outros indicadores (médias móveis, RSI, MACD) para confirmar.
Impaciência: Esperar que o padrão se forme completamente é aborrecido, mas é isso que dá dinheiro.
Cunha ascendente vs. outras figuras
Cunha descendente: O oposto—desce de forma convergente, normalmente é de alta.
Triângulo simétrico: Mais neutro, pode romper para qualquer lado.
Canal ascendente: Linhas paralelas a subir, padrão mais forte de continuação altista.
Dicas rápidas para não perder dinheiro
Pratica primeiro em demo. Vais poupar milhares de euros em educação.
Sê disciplinado: plano de entrada, plano de saída, plano de risco. E cumpre-o, mesmo que custe.
O mercado muda—adapta a tua estratégia todos os meses conforme o que funciona e o que não funciona.
A cunha ascendente não é infalível. É uma probabilidade, não uma garantia.
Conclusão
A cunha ascendente é uma ferramenta poderosa para identificar mudanças de tendência, especialmente reversals baixistas. Mas só funciona se combinares o padrão com confirmação de volume, contexto de mercado amplo e uma boa gestão de risco. Os traders que a dominam têm uma vantagem consistente; os que a ignoram acabam queimados.
Da próxima vez que vires esse padrão no gráfico, não saltes logo. Espera pela ruptura, verifica o volume, e só depois é que moves as tuas fichas.
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Cunha Ascendente: A Armadilha Silenciosa que Muitos Traders Ignoram
Vês aquele padrão no gráfico onde o preço sobe mas com cada vez menos força, como se estivesse a ficar sem combustível? Isso é uma cunha ascendente, e aqui está o importante: a maioria dos traders interpreta-a como sinal de alta, quando na realidade é um aviso de que vem aí uma queda.
Porque é que a cunha ascendente é perigosa (e rentável se souberes como usá-la)
Este padrão forma-se quando duas linhas de tendência convergem—uma a subir a partir dos mínimos (suporte) e outra a descer a partir dos máximos (resistência). A ação do preço vai oscilando entre ambas as linhas cada vez mais apertadas, até que finalmente explode para um dos lados.
O volume é teu aliado aqui: à medida que a cunha se forma, o volume desce (os traders estão confusos), mas no momento da ruptura deve disparar. Se não acontecer, é um falso sinal.
Dois cenários: O reversal baixista (o mais comum) e o altista (o raro)
Reversal baixista (o que acontece em 80% dos casos): Forma-se após uma subida sustentada. O preço perde força, os ursos preparam-se, e quando quebra abaixo do suporte com volume alto, é hora de entrar em short.
Reversal altista (cuidado com as armadilhas): Se a cunha se forma numa tendência descendente e o preço rompe para cima, pode ser uma inversão de tendência. Mas é a opção mais fraca—procura confirmação adicional antes de ir all-in.
Como ganhar dinheiro: Dois métodos
Estratégia 1: Ruptura direta Entras quando o preço quebra a linha de suporte/resistência E o volume confirma. Mais arriscado mas mais rápido.
Estratégia 2: Reteste (mais seguro) Deixas que rompa, esperas que o preço volte a tocar a linha que acabou de quebrar, e aí entras com melhor preço. Nem sempre acontece o reteste, por isso podes perder a oportunidade.
Stop loss e objetivos: A diferença entre ganhar e perder dinheiro
O teu stop loss vai mesmo do outro lado da linha quebrada. Se a ruptura for falsa, sais com uma perda controlada.
Para o objetivo de lucro, mede a largura da cunha no seu ponto mais largo e projeta essa distância a partir do ponto de quebra do preço. Também podes usar Fibonacci ou níveis históricos de suporte/resistência.
Os erros que todos cometem (e tu vais evitar)
Cunha ascendente vs. outras figuras
Dicas rápidas para não perder dinheiro
Conclusão
A cunha ascendente é uma ferramenta poderosa para identificar mudanças de tendência, especialmente reversals baixistas. Mas só funciona se combinares o padrão com confirmação de volume, contexto de mercado amplo e uma boa gestão de risco. Os traders que a dominam têm uma vantagem consistente; os que a ignoram acabam queimados.
Da próxima vez que vires esse padrão no gráfico, não saltes logo. Espera pela ruptura, verifica o volume, e só depois é que moves as tuas fichas.