MultiversX (antes Elrond) leva anos a posicionar-se como uma solução de alto desempenho em blockchain, mas recentemente enfrenta um dilema que divide a sua comunidade: manter o modelo de escassez tipo Bitcoin ou introduzir inflação para assegurar a sustentabilidade dos validadores?
O Atractivo Técnico: 100K TPS em 6 Segundos
À partida, os números da MultiversX impressionam. A sua tecnologia de Adaptive State Sharding permite processar até 100.000 transacções por segundo com confirmação em 6 segundos, e taxas tão baixas como $0,002. Isto coloca-a como uma das plataformas mais rápidas do mercado.
O consenso Secure Proof of Stake acrescenta eficiência energética sem comprometer a segurança: validadores aleatórios, requisito de stake em EGLD, e classificações de desempenho. Em teoria, tem tudo.
O Dilema: EGLD Frente à Sua Própria Promessa
Aqui vem o interessante (e o controverso):
Estado atual:
Supply máximo: 31.415.926 EGLD (Bitcoin-like)
Circulação atual: ~28,66 milhões
Modelo: Deflacionário devido ao burning das taxas
A proposta que gerou polémica:
Introduzir inflação anual de 9,47% para incentivar validadores
Queimar 10% das taxas dos validadores como contrapeso
Proponentes dizem: necessário para reter validadores e garantir segurança a longo prazo.
Críticos questionam: Isso não contradiz o modelo de escassez que lhes foi vendido?
Para Além do Token: O Ecossistema em Movimento
MultiversX não é só EGLD. A sua expansão inclui:
xFabric: Infraestrutura personalizável para empresas
xPortal: Super app para gerir cripto, identidades digitais, pagamentos
xWorlds: Motor para criar experiências de metaverso
Parcerias: Google Cloud, entre outros
Incentivos para devs: 30% das comissões dos smart contracts como royalties
O projeto aponta claramente à Web3 e metaverso, não só à velocidade das transacções.
A Pergunta que Importa
Poderá a MultiversX manter a confiança se coloca a flexibilidade económica acima da sua promessa original de escassez? A resposta provavelmente definirá se evolui como plataforma ou se perde credibilidade junto das comunidades que a escolheram precisamente pelo seu modelo tipo Bitcoin.
O debate sobre governance é mais profundo do que números: toca na própria filosofia da descentralização vs. pragmatismo.
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MultiversX: Será que a aposta na escalabilidade colide com a sua promessa de escassez?
MultiversX (antes Elrond) leva anos a posicionar-se como uma solução de alto desempenho em blockchain, mas recentemente enfrenta um dilema que divide a sua comunidade: manter o modelo de escassez tipo Bitcoin ou introduzir inflação para assegurar a sustentabilidade dos validadores?
O Atractivo Técnico: 100K TPS em 6 Segundos
À partida, os números da MultiversX impressionam. A sua tecnologia de Adaptive State Sharding permite processar até 100.000 transacções por segundo com confirmação em 6 segundos, e taxas tão baixas como $0,002. Isto coloca-a como uma das plataformas mais rápidas do mercado.
O consenso Secure Proof of Stake acrescenta eficiência energética sem comprometer a segurança: validadores aleatórios, requisito de stake em EGLD, e classificações de desempenho. Em teoria, tem tudo.
O Dilema: EGLD Frente à Sua Própria Promessa
Aqui vem o interessante (e o controverso):
Estado atual:
A proposta que gerou polémica:
Proponentes dizem: necessário para reter validadores e garantir segurança a longo prazo.
Críticos questionam: Isso não contradiz o modelo de escassez que lhes foi vendido?
Para Além do Token: O Ecossistema em Movimento
MultiversX não é só EGLD. A sua expansão inclui:
O projeto aponta claramente à Web3 e metaverso, não só à velocidade das transacções.
A Pergunta que Importa
Poderá a MultiversX manter a confiança se coloca a flexibilidade económica acima da sua promessa original de escassez? A resposta provavelmente definirá se evolui como plataforma ou se perde credibilidade junto das comunidades que a escolheram precisamente pelo seu modelo tipo Bitcoin.
O debate sobre governance é mais profundo do que números: toca na própria filosofia da descentralização vs. pragmatismo.