Aave acabou de sofrer um exploit no seu contrato ParaSwapRepayAdapter que lhe custou $56,000, mas o verdadeiro problema é muito mais profundo. Este não é apenas mais um hack no DeFi—é um espelho que reflete por que a indústria continua a tropeçar nos mesmos erros.
O que aconteceu: O clássico contrato não auditado
O atacante explorou um erro de “chamada arbitrária” no adaptador, aproveitando o slippage positivo nas trocas para acumular tokens sobrantes. Os fundos foram movidos entre Ethereum, Arbitrum, Polygon, Optimism e Avalanche ($51k + $5k respectivamente). QuillAudits confirmou os números.
Aqui está o irônico: Aave apressou-se a garantir que o protocolo principal não foi afetado. Certo. Mas você viu o detalhe? O contrato explorado nunca tinha sido auditado formalmente. Um protocolo que gere bilhões em TVL, deixando periféricos sem revisão. Movimento de principiante.
O contexto: Aave não é tão diferente
Isto não é isolado. Em novembro de 2023, a Aave pausou certos pools sem total transparência. Além disso, perderam a Gauntlet (a sua equipa de gestão de risco) há pouco. Existem precedentes de forks hackeados que foram mais ou menos ignorados.
E então chegou o drama: o fundador da Euler saiu a criticar publicamente a Aave por minimizar incidentes de segurança enquanto celebravam o hack da Euler ($200M perdidos há alguns anos). A ironia: ambos estão metidos na mesma.
Por que importa para toda a DeFi
A lição não é sobre Aave. É sobre como a indústria continua a escalar sem as medidas básicas de higiene: auditorias rigorosas, comunicação transparente, padrões compartilhados de segurança.
Protocolos como Euler e Linea têm a oportunidade de liderar aqui. Não basta auditar. É necessário auditar tudo—núcleo e periféricos. É preciso comunicar claramente o que deu errado. E é necessário trabalhar em conjunto para estabelecer benchmarks que evitem esses ciclos infinitos de negligência.
O futuro
DeFi precisa crescer. Mas não à custa da segurança. Os usuários não deveriam ter que verificar se os seus fundos estão em um contrato auditado ou não. Isso deveria ser padrão. Ponto.
Aviso: Este conteúdo é informativo. DeFi envolve alto risco. Consulte um profissional antes de qualquer decisão.
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O Hack da Aave Expõe as Fissuras do DeFi: Por Que os Contratos Sem Auditoria São uma Bomba Relógio
Aave acabou de sofrer um exploit no seu contrato ParaSwapRepayAdapter que lhe custou $56,000, mas o verdadeiro problema é muito mais profundo. Este não é apenas mais um hack no DeFi—é um espelho que reflete por que a indústria continua a tropeçar nos mesmos erros.
O que aconteceu: O clássico contrato não auditado
O atacante explorou um erro de “chamada arbitrária” no adaptador, aproveitando o slippage positivo nas trocas para acumular tokens sobrantes. Os fundos foram movidos entre Ethereum, Arbitrum, Polygon, Optimism e Avalanche ($51k + $5k respectivamente). QuillAudits confirmou os números.
Aqui está o irônico: Aave apressou-se a garantir que o protocolo principal não foi afetado. Certo. Mas você viu o detalhe? O contrato explorado nunca tinha sido auditado formalmente. Um protocolo que gere bilhões em TVL, deixando periféricos sem revisão. Movimento de principiante.
O contexto: Aave não é tão diferente
Isto não é isolado. Em novembro de 2023, a Aave pausou certos pools sem total transparência. Além disso, perderam a Gauntlet (a sua equipa de gestão de risco) há pouco. Existem precedentes de forks hackeados que foram mais ou menos ignorados.
E então chegou o drama: o fundador da Euler saiu a criticar publicamente a Aave por minimizar incidentes de segurança enquanto celebravam o hack da Euler ($200M perdidos há alguns anos). A ironia: ambos estão metidos na mesma.
Por que importa para toda a DeFi
A lição não é sobre Aave. É sobre como a indústria continua a escalar sem as medidas básicas de higiene: auditorias rigorosas, comunicação transparente, padrões compartilhados de segurança.
Protocolos como Euler e Linea têm a oportunidade de liderar aqui. Não basta auditar. É necessário auditar tudo—núcleo e periféricos. É preciso comunicar claramente o que deu errado. E é necessário trabalhar em conjunto para estabelecer benchmarks que evitem esses ciclos infinitos de negligência.
O futuro
DeFi precisa crescer. Mas não à custa da segurança. Os usuários não deveriam ter que verificar se os seus fundos estão em um contrato auditado ou não. Isso deveria ser padrão. Ponto.
Aviso: Este conteúdo é informativo. DeFi envolve alto risco. Consulte um profissional antes de qualquer decisão.