Recentemente, o BTC ultrapassou os 120 mil dólares e muita gente tem perguntado: afinal, o que está a sustentar esta subida?
Fui analisar os dados e encontrei alguns fundamentos sólidos:
O calcanhar de Aquiles do lado da oferta
O limite de 21 milhões de unidades está gravado no código. Atualmente, já foram minerados 19,6 milhões, restando apenas 1,5 milhões. O halving de abril deste ano reduziu a recompensa dos mineradores de 6,25 para 3,125 BTC — a nova oferta foi cortada a meio.
Estudos estimam que entre 3 a 4 milhões de BTC estão perdidos para sempre devido à perda de chaves, o que significa que a oferta real em circulação é ainda menor do que os números oficiais. É por isso que as instituições se atrevem a entrar em força — o teto da oferta é claro.
A força da entrada institucional
O fundo fiduciário de BTC da BlackRock gere mais de 86 mil milhões de dólares, tornando-se um dos ETFs de crescimento mais rápido. Este ano, os ETFs de BTC e ETH registaram entradas líquidas superiores a 13 mil milhões de dólares, um volume que os investidores de retalho não conseguem movimentar.
Ainda mais impressionante é o lado empresarial: a MicroStrategy (anteriormente Strategy) detém agora mais de 582 mil BTC, avaliados em 62 mil milhões de dólares. 244 empresas cotadas em bolsa tratam o BTC como ativo de reserva — este número duplicou quase este ano.
O ambiente macro está a ajudar
Expectativas de descida das taxas de juro pela Fed + enfraquecimento do dólar = procura por ativos de proteção. O BTC, enquanto ativo não soberano, está a ser cada vez mais valorizado. Especialmente em períodos de alta inflação, tornou-se uma ferramenta de cobertura na alocação de ativos.
Suporte técnico
A Lightning Network permite pagamentos de baixo valor, o hashrate em máximos históricos indica maior segurança da rede, e a atividade dos programadores mantém-se elevada. Estes fatores são reais e influenciam diretamente a confiança das grandes instituições para entrar.
O que distingue esta subida das anteriores
2013-2017: Puro FOMO de investidores de retalho, terminou com quedas de 80%
2020-2021: Instituições começaram a experimentar, mas continuou volátil
Agora: ETFs lançados + políticas favoráveis + empresas a adotarem-no estrategicamente, o mercado de base está mais estável. Mesmo que haja correções, dificilmente veremos quedas tão drásticas como antes.
Como agir
Investimento regular é melhor que seguir o hype: Divide o capital e investe gradualmente para evitar entrar no topo
Realiza lucros por fases: Vende uma parte quando o BTC duplicar
Reequilibra a carteira: Não deixes o BTC ocupar um peso excessivo
Usa derivados para cobertura: Quem tem consciência de risco pode considerar comprar Puts para proteger o limite inferior
Mas é importante perceber
Isto não significa que o BTC vai subir para sempre. Mesmo com fundamentos fortes, correções de 20-50% são normais num bull market. Subidas impulsionadas por notícias e subidas suportadas por fundamentos têm resiliências muito diferentes.
O que sustenta o BTC agora é sobretudo a lógica de alocação institucional, não o sentimento dos investidores de retalho. Isto significa que o preço tende a ser mais racional, mas o risco não desaparece — apenas muda de forma.
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Porque é que o BTC continua a subir? Os dados on-chain e os fluxos institucionais dão-te a resposta
Recentemente, o BTC ultrapassou os 120 mil dólares e muita gente tem perguntado: afinal, o que está a sustentar esta subida?
Fui analisar os dados e encontrei alguns fundamentos sólidos:
O calcanhar de Aquiles do lado da oferta
O limite de 21 milhões de unidades está gravado no código. Atualmente, já foram minerados 19,6 milhões, restando apenas 1,5 milhões. O halving de abril deste ano reduziu a recompensa dos mineradores de 6,25 para 3,125 BTC — a nova oferta foi cortada a meio.
Estudos estimam que entre 3 a 4 milhões de BTC estão perdidos para sempre devido à perda de chaves, o que significa que a oferta real em circulação é ainda menor do que os números oficiais. É por isso que as instituições se atrevem a entrar em força — o teto da oferta é claro.
A força da entrada institucional
O fundo fiduciário de BTC da BlackRock gere mais de 86 mil milhões de dólares, tornando-se um dos ETFs de crescimento mais rápido. Este ano, os ETFs de BTC e ETH registaram entradas líquidas superiores a 13 mil milhões de dólares, um volume que os investidores de retalho não conseguem movimentar.
Ainda mais impressionante é o lado empresarial: a MicroStrategy (anteriormente Strategy) detém agora mais de 582 mil BTC, avaliados em 62 mil milhões de dólares. 244 empresas cotadas em bolsa tratam o BTC como ativo de reserva — este número duplicou quase este ano.
O ambiente macro está a ajudar
Expectativas de descida das taxas de juro pela Fed + enfraquecimento do dólar = procura por ativos de proteção. O BTC, enquanto ativo não soberano, está a ser cada vez mais valorizado. Especialmente em períodos de alta inflação, tornou-se uma ferramenta de cobertura na alocação de ativos.
Suporte técnico
A Lightning Network permite pagamentos de baixo valor, o hashrate em máximos históricos indica maior segurança da rede, e a atividade dos programadores mantém-se elevada. Estes fatores são reais e influenciam diretamente a confiança das grandes instituições para entrar.
O que distingue esta subida das anteriores
2013-2017: Puro FOMO de investidores de retalho, terminou com quedas de 80%
2020-2021: Instituições começaram a experimentar, mas continuou volátil
Agora: ETFs lançados + políticas favoráveis + empresas a adotarem-no estrategicamente, o mercado de base está mais estável. Mesmo que haja correções, dificilmente veremos quedas tão drásticas como antes.
Como agir
Mas é importante perceber
Isto não significa que o BTC vai subir para sempre. Mesmo com fundamentos fortes, correções de 20-50% são normais num bull market. Subidas impulsionadas por notícias e subidas suportadas por fundamentos têm resiliências muito diferentes.
O que sustenta o BTC agora é sobretudo a lógica de alocação institucional, não o sentimento dos investidores de retalho. Isto significa que o preço tende a ser mais racional, mas o risco não desaparece — apenas muda de forma.