Ainda te lembras da febre dos airdrops da EOS em 2018? Na altura, foi promovida como a “assassina do Ethereum”. E agora, como está? Na verdade, esta blockchain pública continua a viver bastante bem.
Da ambição à realidade
A EOS foi lançada pela empresa B1 em 2018, com o objetivo de utilizar o mecanismo de consenso DPoS para resolver o gargalo de escalabilidade do Bitcoin e do Ethereum. Mas o entusiasmo durou pouco – o capital fugiu, os desenvolvedores abandonaram e o ecossistema entrou em crise.
A reviravolta chegou em 2021. A comunidade EOS decidiu deixar de depender da B1, fundou a EOS Network Foundation (ENF) e devolveu o poder à comunidade, transformando-se oficialmente numa DAO. Em setembro de 2022, a rede atualizou do EOSIO 2.0 para o Leap 3.1 (protocolo Antelope baseado em C++), tornando-se verdadeiramente independente.
Porque é que a EOS ainda sobrevive
Métricas técnicas:
O mecanismo DPoS permite confirmações em 3 minutos (BTC precisa de 60 minutos, ETH de 6 minutos)
Máquina virtual WebAssembly capaz de processar cálculos complexos
Integração com EOS EVM, permitindo migração fácil para desenvolvedores Ethereum
Eficiência energética topo de gama (sem mineração, consumo elétrico mínimo)
Experiência do utilizador:
Nomes de conta legíveis (por exemplo, “alice.gm” em vez de uma sequência de caracteres)
Gas fees praticamente insignificantes
Sistema de permissões flexível, com suporte a multi-assinatura e recuperação de contas
Investimento no ecossistema:
EOS Network Ventures (fundo de capital de risco de 100 milhões de dólares) aposta em GameFi, metaverso e NFTs
ENF financia vários grupos de trabalho para melhorar infraestruturas, APIs e ferramentas de segurança
Em novembro de 2021, após o ataque ao Pando Rings, o programa de segurança Recover+ da EOS conseguiu recuperar mais de 20 milhões de dólares em fundos roubados
Os números falam por si
Desde que lançou o Instant Finality em 2022, a EOS melhorou imenso a finalização de transações. Comparando:
Bitcoin: 60 minutos para confirmação
Ethereum: 6 minutos
EOS: praticamente instantâneo (graças ao Instant Finality)
Isto é crucial para aplicações DeFi — os utilizadores não precisam de esperar horas para confirmar transações.
Vale a pena olhar para a EOS agora?
Tecnicamente, a EOS tem argumentos sólidos. O problema? O ecossistema é muito menos vibrante do que Solana/Arbitrum e a atividade dos desenvolvedores é relativamente baixa. A ENF tem investido muito para reanimar o ecossistema, mas só o tempo (e o desempenho de projetos GameFi e DeFi) dirá se consegue inverter a tendência.
Resumindo: a EOS é uma Layer 1 subvalorizada, a tecnologia é boa, mas precisa de conteúdo e de hype para voltar a atrair atenção.
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EOS: A blockchain que se reinventou após o caos de 2018
Ainda te lembras da febre dos airdrops da EOS em 2018? Na altura, foi promovida como a “assassina do Ethereum”. E agora, como está? Na verdade, esta blockchain pública continua a viver bastante bem.
Da ambição à realidade
A EOS foi lançada pela empresa B1 em 2018, com o objetivo de utilizar o mecanismo de consenso DPoS para resolver o gargalo de escalabilidade do Bitcoin e do Ethereum. Mas o entusiasmo durou pouco – o capital fugiu, os desenvolvedores abandonaram e o ecossistema entrou em crise.
A reviravolta chegou em 2021. A comunidade EOS decidiu deixar de depender da B1, fundou a EOS Network Foundation (ENF) e devolveu o poder à comunidade, transformando-se oficialmente numa DAO. Em setembro de 2022, a rede atualizou do EOSIO 2.0 para o Leap 3.1 (protocolo Antelope baseado em C++), tornando-se verdadeiramente independente.
Porque é que a EOS ainda sobrevive
Métricas técnicas:
Experiência do utilizador:
Investimento no ecossistema:
Os números falam por si
Desde que lançou o Instant Finality em 2022, a EOS melhorou imenso a finalização de transações. Comparando:
Isto é crucial para aplicações DeFi — os utilizadores não precisam de esperar horas para confirmar transações.
Vale a pena olhar para a EOS agora?
Tecnicamente, a EOS tem argumentos sólidos. O problema? O ecossistema é muito menos vibrante do que Solana/Arbitrum e a atividade dos desenvolvedores é relativamente baixa. A ENF tem investido muito para reanimar o ecossistema, mas só o tempo (e o desempenho de projetos GameFi e DeFi) dirá se consegue inverter a tendência.
Resumindo: a EOS é uma Layer 1 subvalorizada, a tecnologia é boa, mas precisa de conteúdo e de hype para voltar a atrair atenção.