Depois de 5 anos e 4 meses de operação, a Hotbit anunciou o seu encerramento oficial para 21 de junho. A exchange deixará de funcionar a partir de 22 de maio às 04:00 UTC, dando aos utilizadores pouco mais de um mês para levantarem os seus fundos.
Porque é que saiu?
A queda da Hotbit reflete a crise estrutural que enfrentam os CEX centralizados. A exchange apontou três razões principais:
1. O efeito dominó de 2022-2023
A FTX, as corridas bancárias e o desparelhamento do USDC geraram uma fuga massiva de capital dos CEX. A Hotbit, que já tinha suspendido operações em agosto de 2022 após uma investigação, nunca recuperou do golpe.
2. A tendência vira-se para a descentralização
A equipa reconhece que os CEX estão cada vez mais sobrecarregados com regulamentação e risco sistémico. Enquanto a indústria aponta para o DeFi e soluções L2, as exchanges tradicionais perdem relevância.
3. O modelo de “listar tudo” é insustentável
Está aqui o cerne da questão: a Hotbit foi pioneira ao listar altcoins emergentes (SHIB, KSM, GRIN) e ao lançar staking. Mas essas mesmas ações expuseram-na a ataques cibernéticos, exploits e perdas que não conseguia gerir. Maior risco, menor margem.
O legado
A Hotbit não era uma exchange menor. Foi a primeira a experimentar DeFi mining (com a Compound) e pioneira em staking. Mas a ambição de captar todo o mercado de altcoins acabou por ser a sua fraqueza.
A lição: No mundo cripto, listar rapidamente e de forma ampla pode conquistar mercado a curto prazo, mas sacrifica a segurança. Os CEX que sobrevivem hoje são os que dão prioridade à conformidade e à gestão de risco, não os que correm riscos desmedidos.
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Hotbit encerra definitivamente: o que aconteceu com a exchange que apostou em altcoins?
Depois de 5 anos e 4 meses de operação, a Hotbit anunciou o seu encerramento oficial para 21 de junho. A exchange deixará de funcionar a partir de 22 de maio às 04:00 UTC, dando aos utilizadores pouco mais de um mês para levantarem os seus fundos.
Porque é que saiu?
A queda da Hotbit reflete a crise estrutural que enfrentam os CEX centralizados. A exchange apontou três razões principais:
1. O efeito dominó de 2022-2023 A FTX, as corridas bancárias e o desparelhamento do USDC geraram uma fuga massiva de capital dos CEX. A Hotbit, que já tinha suspendido operações em agosto de 2022 após uma investigação, nunca recuperou do golpe.
2. A tendência vira-se para a descentralização A equipa reconhece que os CEX estão cada vez mais sobrecarregados com regulamentação e risco sistémico. Enquanto a indústria aponta para o DeFi e soluções L2, as exchanges tradicionais perdem relevância.
3. O modelo de “listar tudo” é insustentável Está aqui o cerne da questão: a Hotbit foi pioneira ao listar altcoins emergentes (SHIB, KSM, GRIN) e ao lançar staking. Mas essas mesmas ações expuseram-na a ataques cibernéticos, exploits e perdas que não conseguia gerir. Maior risco, menor margem.
O legado
A Hotbit não era uma exchange menor. Foi a primeira a experimentar DeFi mining (com a Compound) e pioneira em staking. Mas a ambição de captar todo o mercado de altcoins acabou por ser a sua fraqueza.
A lição: No mundo cripto, listar rapidamente e de forma ampla pode conquistar mercado a curto prazo, mas sacrifica a segurança. Os CEX que sobrevivem hoje são os que dão prioridade à conformidade e à gestão de risco, não os que correm riscos desmedidos.