Se alguma vez te questionaste porque é que alguns projetos blockchain se gabam de processar milhares de transacções por segundo enquanto o Ethereum te cobra em gas, conhece a EOS.
A Ideia por Trás da EOS
Lançada em 2018 pela Block.one (com Dan Larimer, o cérebro por detrás da BitShares e Steemit), a EOS nasceu com uma missão clara: construir uma plataforma onde os programadores pudessem criar aplicações descentralizadas (dApps) em escala empresarial, sem ficarem arruinados em comissões.
Qual é o Truque da EOS?
DPoS (Delegated Proof of Stake): Ao contrário do Bitcoin (que exige mineração massiva) ou do Ethereum (que usa PoS), a EOS utiliza um sistema em que os detentores votam num pequeno grupo de “produtores de blocos” para validar transacções. Resultado: mais rápido, menos energia, milhares de TPS.
Comissões Zero: Em vez de pagar gas, apostar tokens EOS dá-te acesso a recursos (CPU, largura de banda, RAM). Quanto mais tokens bloqueares, mais podes transaccionar.
Governança Real: Os detentores de EOS podem votar diretamente em alterações na rede. Não é um ditado de programadores, é uma democracia (em teoria).
O Bom
Escalabilidade: Processa transacções quase instantaneamente. Ideal para jogos, finanças e aplicações com elevado volume.
Sem taxas de transacção: Esquece o gas inflacionado.
Programadores satisfeitos: A plataforma foi desenhada para que construam aplicações complexas sem dores de cabeça.
O Problemático
Centralização: Um punhado de produtores de blocos controla a rede. Isto é um risco que muitos cripto-puristas não perdoam.
Concorrência feroz: O Ethereum dominou durante anos, mas agora Solana, Polkadot e outros ganharam quota de mercado. A EOS não conseguiu descolar como se esperava.
Adoção lenta: Apesar do hype inicial, o ecossistema de dApps na EOS não explodiu como no Ethereum. Falta tração.
Riscos regulatórios: Como tudo no cripto, enfrenta um futuro incerto perante os reguladores globais.
O Resumo
A EOS continua a ser uma blockchain viável para programadores que procuram velocidade e baixos custos. Mas perdeu a corrida da narrativa para o Ethereum e o momentum dos novos concorrentes. Hoje é mais um “projeto sólido” do que uma revolução.
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EOS: A Blockchain que Aposta na Velocidade sem Tarifas
Se alguma vez te questionaste porque é que alguns projetos blockchain se gabam de processar milhares de transacções por segundo enquanto o Ethereum te cobra em gas, conhece a EOS.
A Ideia por Trás da EOS
Lançada em 2018 pela Block.one (com Dan Larimer, o cérebro por detrás da BitShares e Steemit), a EOS nasceu com uma missão clara: construir uma plataforma onde os programadores pudessem criar aplicações descentralizadas (dApps) em escala empresarial, sem ficarem arruinados em comissões.
Qual é o Truque da EOS?
DPoS (Delegated Proof of Stake): Ao contrário do Bitcoin (que exige mineração massiva) ou do Ethereum (que usa PoS), a EOS utiliza um sistema em que os detentores votam num pequeno grupo de “produtores de blocos” para validar transacções. Resultado: mais rápido, menos energia, milhares de TPS.
Comissões Zero: Em vez de pagar gas, apostar tokens EOS dá-te acesso a recursos (CPU, largura de banda, RAM). Quanto mais tokens bloqueares, mais podes transaccionar.
Governança Real: Os detentores de EOS podem votar diretamente em alterações na rede. Não é um ditado de programadores, é uma democracia (em teoria).
O Bom
O Problemático
Centralização: Um punhado de produtores de blocos controla a rede. Isto é um risco que muitos cripto-puristas não perdoam.
Concorrência feroz: O Ethereum dominou durante anos, mas agora Solana, Polkadot e outros ganharam quota de mercado. A EOS não conseguiu descolar como se esperava.
Adoção lenta: Apesar do hype inicial, o ecossistema de dApps na EOS não explodiu como no Ethereum. Falta tração.
Riscos regulatórios: Como tudo no cripto, enfrenta um futuro incerto perante os reguladores globais.
O Resumo
A EOS continua a ser uma blockchain viável para programadores que procuram velocidade e baixos custos. Mas perdeu a corrida da narrativa para o Ethereum e o momentum dos novos concorrentes. Hoje é mais um “projeto sólido” do que uma revolução.