O momento chegou. Após quase 6 anos de desenvolvimento, a Pi Network vai lançar a sua mainnet aberta a 20 de fevereiro de 2025. Para os 70 milhões de “pioneiros” que têm minerado a partir do telemóvel, este é o dia pelo qual muitos esperavam. Mas a realidade é mais complicada do que parece.
A promessa: Mineração móvel sem bateria
A Pi Network revolucionou o jogo ao permitir que qualquer pessoa minerasse criptomoedas a partir de um smartphone. Ao contrário do Bitcoin (que consome eletricidade), a Pi utiliza um algoritmo baseado em redes de confiança. Os utilizadores só precisam de tocar num botão a cada 24 horas. E é tudo.
A recompensa é meritocrática: convidas amigos (+25% bónus), crias círculos de segurança (+20% por membro), usas aplicações da rede. Parece simples. Mas aqui começa o lado turvo.
Os números não batem certo
A Pi afirma ter 70 milhões de utilizadores, mas os exploradores de blockchain mostram apenas 9,11 milhões de carteiras ativas. Pior ainda: apenas 18 milhões completaram a verificação KYC. O que aconteceu aos restantes?
A inflação é outro problema. A oferta em circulação duplicou num ano para 5,56 mil milhões de Pi, e não há teto à vista. Quando estes tokens puderem ser vendidos livremente, a pressão será brutal.
O mercado negro diz a verdade
Atualmente, não é possível levantar ou trocar Pi legalmente. Mas em plataformas de trading OTC, o preço do IOU oscila entre $61 a $70 por Pi. Isto é pura especulação. Alguns traders apostam que vai explodir quando abrir. Outros fogem cedo.
O risco: se a maioria dos pioneiros tentar vender em simultâneo, o colapso do preço será catastrófico.
Os cinco riscos que ninguém menciona
1. Adoção sobrestimada
O fosso entre os 70M de utilizadores reclamados e as 9M de carteiras reais é ensurdecedor. O compromisso real é fraco.
2. Diluição infinita
Sem um limite de oferta claro, a inflação contínua pode pulverizar o valor.
3. Liquidez incerta
Os preços do IOU podem ser totalmente irreais. Uma queda no lançamento é plausível.
4. Controlo centralizado
Apesar de se vangloriar de descentralização, tudo é controlado pela equipa fundadora. Podem mudar as regras quando quiserem.
5. Dados + publicidade
A verificação KYC obrigatória + o modelo suportado por publicidade sugere que a Pi monetiza os utilizadores, não a tecnologia.
Veredicto: Esperar para ver
O lançamento de 20 de fevereiro será histórico. Mas para a maioria dos pioneiros, será a prova de fogo. Se os preços colapsarem nas primeiras 72 horas, saberás que foi um esquema de referências disfarçado de blockchain.
Age com cautela. Investiga. E lembra-te: se algo parece demasiado bom para ser verdade (mineração grátis, sem bateria, milhões de utilizadores), provavelmente é.
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
Pi Network abrirá ao público a 20 de fevereiro: Oportunidade ou armadilha?
O momento chegou. Após quase 6 anos de desenvolvimento, a Pi Network vai lançar a sua mainnet aberta a 20 de fevereiro de 2025. Para os 70 milhões de “pioneiros” que têm minerado a partir do telemóvel, este é o dia pelo qual muitos esperavam. Mas a realidade é mais complicada do que parece.
A promessa: Mineração móvel sem bateria
A Pi Network revolucionou o jogo ao permitir que qualquer pessoa minerasse criptomoedas a partir de um smartphone. Ao contrário do Bitcoin (que consome eletricidade), a Pi utiliza um algoritmo baseado em redes de confiança. Os utilizadores só precisam de tocar num botão a cada 24 horas. E é tudo.
A recompensa é meritocrática: convidas amigos (+25% bónus), crias círculos de segurança (+20% por membro), usas aplicações da rede. Parece simples. Mas aqui começa o lado turvo.
Os números não batem certo
A Pi afirma ter 70 milhões de utilizadores, mas os exploradores de blockchain mostram apenas 9,11 milhões de carteiras ativas. Pior ainda: apenas 18 milhões completaram a verificação KYC. O que aconteceu aos restantes?
A inflação é outro problema. A oferta em circulação duplicou num ano para 5,56 mil milhões de Pi, e não há teto à vista. Quando estes tokens puderem ser vendidos livremente, a pressão será brutal.
O mercado negro diz a verdade
Atualmente, não é possível levantar ou trocar Pi legalmente. Mas em plataformas de trading OTC, o preço do IOU oscila entre $61 a $70 por Pi. Isto é pura especulação. Alguns traders apostam que vai explodir quando abrir. Outros fogem cedo.
O risco: se a maioria dos pioneiros tentar vender em simultâneo, o colapso do preço será catastrófico.
Os cinco riscos que ninguém menciona
1. Adoção sobrestimada O fosso entre os 70M de utilizadores reclamados e as 9M de carteiras reais é ensurdecedor. O compromisso real é fraco.
2. Diluição infinita Sem um limite de oferta claro, a inflação contínua pode pulverizar o valor.
3. Liquidez incerta Os preços do IOU podem ser totalmente irreais. Uma queda no lançamento é plausível.
4. Controlo centralizado Apesar de se vangloriar de descentralização, tudo é controlado pela equipa fundadora. Podem mudar as regras quando quiserem.
5. Dados + publicidade A verificação KYC obrigatória + o modelo suportado por publicidade sugere que a Pi monetiza os utilizadores, não a tecnologia.
Veredicto: Esperar para ver
O lançamento de 20 de fevereiro será histórico. Mas para a maioria dos pioneiros, será a prova de fogo. Se os preços colapsarem nas primeiras 72 horas, saberás que foi um esquema de referências disfarçado de blockchain.
Age com cautela. Investiga. E lembra-te: se algo parece demasiado bom para ser verdade (mineração grátis, sem bateria, milhões de utilizadores), provavelmente é.