A paralisação do governo federal dos Estados Unidos, que durou 41 dias, finalmente chegou ao fim. No dia 11 de novembro, a Câmara dos Representantes aprovou por uma ampla maioria um plano de financiamento temporário, e a Casa Branca anunciou que, dentro de 48 horas, os departamentos irão retomar suas operações. Essa palhaçada fez com que a economia americana evaporasse diretamente 3 bilhões de dólares, mais de 670 mil funcionários públicos foram forçados a tirar férias não remuneradas, e até mesmo a segurança nos aeroportos quase entrou em colapso.

Mas o interessante chegou - o impasse acabou, e os mais entusiasmados podem não ser os funcionários públicos que finalmente podem receber seus salários, mas sim os entusiastas das criptomoedas que estão de olho na aprovação dos ETFs de moedas alternativas. Por quê? Porque a SEC, esse "guardião", finalmente pode voltar ao trabalho normalmente.

Recentemente, o mercado tem estado bastante ativo. Instituições como Franklin e Bitwise já enviaram os materiais de solicitação para o ETF de XRP, e a 21Shares até apresentou de uma só vez os ETFs à vista para Polkadot, Dogecoin e Sui. A Bitwise também está de olho na Chainlink. Embora esses produtos ainda não tenham recebido a aprovação, já foram registrados no sistema da empresa de custódia e liquidação dos EUA — de acordo com as práticas do setor, isso é considerado uma ação padrão antes do "golpe final".

Mais emocionante é o fundo Canary, cuja declaração 8-A para o ETF à vista de XRP já está na fase final de revisão. Assim que a Nasdaq der o sinal verde, o mercado poderá em breve ver o primeiro ETF à vista de XRP começando a ser negociado.

Os analistas do banco de criptomoedas suíço Sygnum acreditam que a SEC pode muito bem realizar uma "aprovação em massa" a seguir — afinal, há muitos pedidos acumulados, e a pressão sobre os órgãos reguladores após a reabertura do governo é enorme. Se realmente forem aprovados vários de uma só vez, a escala dos investimentos institucionais pode não ser uma brincadeira. Claro, esse financiamento temporário só é válido até o final de janeiro do próximo ano, e os subsídios de saúde, que são uma batata quente, terão que ser discutidos novamente em dezembro. Haverá outra paralisação a seguir? Quem sabe, primeiro vamos entender a oportunidade que temos à frente.