Bancários de investimento com sede na Suíça que trabalham para grandes instituições financeiras dos EUA estão a resistir fortemente nesta época de prémios. A razão? Uma forte resistência cambial que está a reduzir o seu salário líquido.
A recente valorização do franco suíço criou um problema inesperado para estes profissionais. Ao negociarem pacotes de compensação com a sua sede em Nova Iorque, enfrentam uma realidade: a apreciação da moeda pode reduzir em mais de 10% os seus ganhos anuais quando convertidos para francos.
Isto não é apenas uma questão de números em papel. Para os banqueiros que operam nos escritórios de Zurique ou Genebra, os custos de vida estão denominados em francos, enquanto os prémios são calculados em dólares. Quando o franco se valoriza face ao dólar, o que parecia ser um pacote de prémios sólido de repente perde poder de compra significativo.
O timing não podia ser pior. As negociações de prémios normalmente intensificam-se nesta altura, e estas reduções salariais relacionadas com a moeda estão a forçar conversas desconfortáveis através do Atlântico. A equipa suíça de Wall Street quer que a sua compensação seja ajustada para refletir a realidade cambial com que lidam diariamente.
É um lembrete de que, no mercado financeiro global, o valor real do seu salário depende de mais do que apenas do número aprovado pelo seu chefe.
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Bancários de investimento com sede na Suíça que trabalham para grandes instituições financeiras dos EUA estão a resistir fortemente nesta época de prémios. A razão? Uma forte resistência cambial que está a reduzir o seu salário líquido.
A recente valorização do franco suíço criou um problema inesperado para estes profissionais. Ao negociarem pacotes de compensação com a sua sede em Nova Iorque, enfrentam uma realidade: a apreciação da moeda pode reduzir em mais de 10% os seus ganhos anuais quando convertidos para francos.
Isto não é apenas uma questão de números em papel. Para os banqueiros que operam nos escritórios de Zurique ou Genebra, os custos de vida estão denominados em francos, enquanto os prémios são calculados em dólares. Quando o franco se valoriza face ao dólar, o que parecia ser um pacote de prémios sólido de repente perde poder de compra significativo.
O timing não podia ser pior. As negociações de prémios normalmente intensificam-se nesta altura, e estas reduções salariais relacionadas com a moeda estão a forçar conversas desconfortáveis através do Atlântico. A equipa suíça de Wall Street quer que a sua compensação seja ajustada para refletir a realidade cambial com que lidam diariamente.
É um lembrete de que, no mercado financeiro global, o valor real do seu salário depende de mais do que apenas do número aprovado pelo seu chefe.