Os dados económicos de outubro finalmente deram ao mercado um alívio.

A mudança mais evidente foi o CPI — passou de -0,3% no mês passado para 0,2%, isso é a primeira vez este ano. No comparativo mensal, também subiu 0,2%, o que indica que os preços realmente estão se aquecendo, não é um jogo de números estatísticos. O mais importante é o núcleo do CPI, que exclui as flutuações de alimentos e energia, já está subindo há seis meses consecutivos, e agora o nível de 1,2% é o mais alto desde março do ano passado.

Há boas notícias do lado da indústria também. O PPI finalmente parou de cair, subindo 0,1% em relação ao mês anterior — não subestime esse zero vírgula um, é o primeiro aumento do ano. Embora ainda esteja em -2,1% em relação ao ano anterior, a queda tem diminuído continuamente nos últimos três meses.

O significado por trás desses números é bastante claro: a demanda interna está se recuperando e a relação de oferta e demanda nas fábricas está melhorando. Para o mercado global, a pressão de "exportação de deflação" que antes preocupava diminuiu significativamente, e esses dados podem dar um impulso à fraca confiança do mercado.