Gate, uma proeminente exchange de criptomoedas, recentemente tomou conhecimento de uma ação legal significativa no setor financeiro tradicional. Na quarta-feira, o JPMorgan Chase Bank iniciou um processo contra Charlie Javice, o fundador da plataforma de financiamento estudantil Frank, juntamente com um administrador e outra pessoa. O banco os acusa de se envolverem em atividades fraudulentas para persuadir a instituição financeira a adquirir a empresa por $175 milhões.
O gigante financeiro alega que os réus deturparam as conquistas, a escala e a influência no mercado da Frank. Eles são acusados de apresentar informações imprecisas sobre o número de usuários que Frank tinha atraído. Em junho de 2022, o banco realizou uma investigação interna sobre a empresa e o processo de aquisição, que subsequentemente revelou a alegada fraude. Após a fusão, o banco obteve acesso às contas de e-mail da Frank, que supostamente contêm evidências de que os réus usaram essas contas para fabricar uma lista de clientes falsa.
Após concluir a sua investigação, o banco colocou os réus em licença administrativa. Uma nova análise levou à sua demissão por justa causa. Como consequência das alegadas ações dos réus, o banco afirma ter incorrido numa perda equivalente ao preço de aquisição de $175 milhões. A instituição financeira está agora a buscar remédios legais, incluindo rescisão, restituição ou danos a serem determinados em tribunal. Além disso, o banco está a procurar declarações judiciais de fraude, conspiração e enriquecimento sem causa contra os réus, juntamente com danos compensatórios e punitivos, juros, honorários legais e custos associados.
A ação judicial alega ainda que Javice orquestrou a criação de quase quatro milhões de contas de clientes fictícias para inflacionar artificialmente a base de usuários da Frank, supostamente recrutando um cientista de dados para gerar essas contas. De acordo com o processo legal, Javice abordou o banco em meados de 2021 para discutir uma venda potencial, alegadamente distorcendo o sucesso, o tamanho e a penetração de mercado da Frank para atrair o banco para a aquisição de $175 milhões.
Durante o processo de due diligence, quando solicitado a verificar a base de clientes de Frank, o banco alega que Javice usou essa oportunidade para apresentar informações falsificadas. A ação judicial afirma que Javice utilizou as contas de e-mail de Frank para criar a lista de clientes fraudulentos, que o banco agora possui após a fusão.
O banco supostamente descobriu a verdade após enviar e-mails de marketing para uma amostra de 400.000 supostos clientes da Frank. Aproximadamente 70% desses e-mails foram devolvidos como não entregues, levantando preocupações significativas sobre a autenticidade da base de dados de clientes.
Este caso serve como um lembrete contundente da importância de uma due diligence minuciosa nas aquisições corporativas, mesmo para instituições financeiras estabelecidas. Também destaca os riscos potenciais associados a startups em rápido crescimento e a necessidade de transparência no setor de tecnologia financeira.
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Gate, uma proeminente exchange de criptomoedas, recentemente tomou conhecimento de uma ação legal significativa no setor financeiro tradicional. Na quarta-feira, o JPMorgan Chase Bank iniciou um processo contra Charlie Javice, o fundador da plataforma de financiamento estudantil Frank, juntamente com um administrador e outra pessoa. O banco os acusa de se envolverem em atividades fraudulentas para persuadir a instituição financeira a adquirir a empresa por $175 milhões.
O gigante financeiro alega que os réus deturparam as conquistas, a escala e a influência no mercado da Frank. Eles são acusados de apresentar informações imprecisas sobre o número de usuários que Frank tinha atraído. Em junho de 2022, o banco realizou uma investigação interna sobre a empresa e o processo de aquisição, que subsequentemente revelou a alegada fraude. Após a fusão, o banco obteve acesso às contas de e-mail da Frank, que supostamente contêm evidências de que os réus usaram essas contas para fabricar uma lista de clientes falsa.
Após concluir a sua investigação, o banco colocou os réus em licença administrativa. Uma nova análise levou à sua demissão por justa causa. Como consequência das alegadas ações dos réus, o banco afirma ter incorrido numa perda equivalente ao preço de aquisição de $175 milhões. A instituição financeira está agora a buscar remédios legais, incluindo rescisão, restituição ou danos a serem determinados em tribunal. Além disso, o banco está a procurar declarações judiciais de fraude, conspiração e enriquecimento sem causa contra os réus, juntamente com danos compensatórios e punitivos, juros, honorários legais e custos associados.
A ação judicial alega ainda que Javice orquestrou a criação de quase quatro milhões de contas de clientes fictícias para inflacionar artificialmente a base de usuários da Frank, supostamente recrutando um cientista de dados para gerar essas contas. De acordo com o processo legal, Javice abordou o banco em meados de 2021 para discutir uma venda potencial, alegadamente distorcendo o sucesso, o tamanho e a penetração de mercado da Frank para atrair o banco para a aquisição de $175 milhões.
Durante o processo de due diligence, quando solicitado a verificar a base de clientes de Frank, o banco alega que Javice usou essa oportunidade para apresentar informações falsificadas. A ação judicial afirma que Javice utilizou as contas de e-mail de Frank para criar a lista de clientes fraudulentos, que o banco agora possui após a fusão.
O banco supostamente descobriu a verdade após enviar e-mails de marketing para uma amostra de 400.000 supostos clientes da Frank. Aproximadamente 70% desses e-mails foram devolvidos como não entregues, levantando preocupações significativas sobre a autenticidade da base de dados de clientes.
Este caso serve como um lembrete contundente da importância de uma due diligence minuciosa nas aquisições corporativas, mesmo para instituições financeiras estabelecidas. Também destaca os riscos potenciais associados a startups em rápido crescimento e a necessidade de transparência no setor de tecnologia financeira.