Recentemente, notei uma tendência preocupante enquanto fazia compras. Aquelas opções de reembolso conveniente na finalização da compra? Já não são tão convenientes assim. Mais retalhistas estão a aplicar taxas a um serviço que costumava ser gratuito, essencialmente a cobrar-nos para aceder ao nosso próprio dinheiro.
À medida que as agências bancárias continuam a desaparecer e as taxas de ATM disparam, tenho confiado no reembolso de dinheiro em lojas como uma tábua de salvação. Agora, de acordo com o Bureau de Proteção Financeira do Consumidor, os americanos estão a pagar mais de $90 milhões anualmente apenas para ter acesso ao seu próprio dinheiro em grandes cadeias de lojas.
Os piores infratores? As lojas de dólar supostamente amigas do orçamento. A Family Dollar cobra uma taxa de $1.50 para saques abaixo de $50. O seu primo corporativo, Dollar Tree, cobra $1 pelo mesmo serviço. A Dollar General varia conforme a localização, mas espera $1 a $2.50 para saques de até $40. Até o gigante das mercearias Kroger entrou na jogada, cobrando entre 50 cêntimos e $3.50 dependendo dos montantes de saque.
O que mais me irrita é como isso afeta desproporcionalmente as comunidades rurais e os compradores de baixa renda. Como apontou o diretor da CFPB, Rohit Chopra, "Muitas pessoas que vivem em pequenas cidades não têm mais acesso a um banco local onde possam retirar dinheiro da sua conta gratuitamente." As lojas de um dólar sabem disso e estão a explorar o seu público cativo.
Felizmente, alguns retalhistas ainda oferecem reembolsos sem taxas: Walgreens ( até $20), Target ( até $40), CVS ( até $60), Walmart ( até $100), e Albertsons ( até $200). Mas aqui está o problema – estas lojas frequentemente não existem nas pequenas cidades e comunidades carenciadas que mais precisam delas.
Esta mudança representa mais uma forma como o sistema financeiro extrai dinheiro daqueles que menos podem pagar. O que começou como uma conveniência para o cliente se transformou em mais uma fonte de receita para as corporações, deixando os consumidores – especialmente aqueles com opções bancárias limitadas – a pagar o preço por acessar o seu próprio dinheiro.
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O Custo Oculto do Cashback: Retalhistas a Cobrar-lhe para Aceder ao Seu Próprio Dinheiro
Recentemente, notei uma tendência preocupante enquanto fazia compras. Aquelas opções de reembolso conveniente na finalização da compra? Já não são tão convenientes assim. Mais retalhistas estão a aplicar taxas a um serviço que costumava ser gratuito, essencialmente a cobrar-nos para aceder ao nosso próprio dinheiro.
À medida que as agências bancárias continuam a desaparecer e as taxas de ATM disparam, tenho confiado no reembolso de dinheiro em lojas como uma tábua de salvação. Agora, de acordo com o Bureau de Proteção Financeira do Consumidor, os americanos estão a pagar mais de $90 milhões anualmente apenas para ter acesso ao seu próprio dinheiro em grandes cadeias de lojas.
Os piores infratores? As lojas de dólar supostamente amigas do orçamento. A Family Dollar cobra uma taxa de $1.50 para saques abaixo de $50. O seu primo corporativo, Dollar Tree, cobra $1 pelo mesmo serviço. A Dollar General varia conforme a localização, mas espera $1 a $2.50 para saques de até $40. Até o gigante das mercearias Kroger entrou na jogada, cobrando entre 50 cêntimos e $3.50 dependendo dos montantes de saque.
O que mais me irrita é como isso afeta desproporcionalmente as comunidades rurais e os compradores de baixa renda. Como apontou o diretor da CFPB, Rohit Chopra, "Muitas pessoas que vivem em pequenas cidades não têm mais acesso a um banco local onde possam retirar dinheiro da sua conta gratuitamente." As lojas de um dólar sabem disso e estão a explorar o seu público cativo.
Felizmente, alguns retalhistas ainda oferecem reembolsos sem taxas: Walgreens ( até $20), Target ( até $40), CVS ( até $60), Walmart ( até $100), e Albertsons ( até $200). Mas aqui está o problema – estas lojas frequentemente não existem nas pequenas cidades e comunidades carenciadas que mais precisam delas.
Esta mudança representa mais uma forma como o sistema financeiro extrai dinheiro daqueles que menos podem pagar. O que começou como uma conveniência para o cliente se transformou em mais uma fonte de receita para as corporações, deixando os consumidores – especialmente aqueles com opções bancárias limitadas – a pagar o preço por acessar o seu próprio dinheiro.