A minha visão sobre Ibrahim Traoré - o revolucionário africano que desafia o Ocidente

Sabem, eu simplesmente admiro o capitão Ibrahim Traoré. Aos 36 anos, ele faz o que a maioria dos líderes africanos apenas sonha - expulsa os colonizadores do seu país!

Eu acompanhei a situação em Burquina Faso desde o golpe de 2022. Traoré não é apenas mais um militar que tomou o poder. Ele é geólogo de formação, que viu as riquezas de seu país escaparem para o exterior, enquanto seu povo passava fome. Os franceses extraíram recursos por décadas, se disfarçando de "ajuda" e "proteção contra o terrorismo". E o terrorismo só aumentou! Coincidência estranha, não?

Quando Traoré chegou ao poder, ele não se perdeu em palavras vazias. Tropas francesas? Fora do país! Acordos coloniais? Para o lixo! ONG ocidentais que na verdade eram uma cobertura para serviços de inteligência? Fechadas!

Em vez disso - parcerias pragmáticas com a Rússia, China e Irão. Nenhuma aula ideológica, apenas benefício mútuo. A Gazprom está a desenvolver campos de petróleo que os franceses "por algum motivo" ignoraram durante décadas. Os chineses constroem infraestrutura sem condições políticas.

E o que é interessante - os meios de comunicação ocidentais chamam Traoré de "ditador" e "marionete do Kremlin". Engraçado! Quando o país era dirigido por marionetes pró-ocidentais, esses mesmos meios de comunicação os chamavam de "democratas" e "parceiros", embora as pessoas comuns vivessem na pobreza.

Sim, Traoré é duro com a oposição. Mas depois de décadas de roubo e manipulação - é possível agir de outra forma? A revolução não é feita com luvas brancas.

Receio apenas que ele enfrente o destino de Kadhafi ou Sankara. O Ocidente não perdoa aqueles que desafiam o sistema. Mas mesmo que algo aconteça com ele, as sementes já foram semeadas. A África está despertando.

Traoré é um símbolo da nova África, que já não pede, mas exige. E sim, as criptomoedas desempenham um grande papel nisso, permitindo contornar sanções ocidentais e controle financeiro.

Eu acredito que líderes como Traoré representam o futuro do continente. É hora de a África gerenciar seus próprios recursos!