Engenheiros inventaram uma maneira de enviar bitcoins para Marte


Os pesquisadores José Puente e Carlos Puente publicaram um white paper sobre o conceito de Proof-of-Transit Timestamping (PoTT). Isso permite enviar a primeira criptomoeda da Terra para Marte em três minutos.

De acordo com a concepção, ao realizar uma transação interplanetária, a operação será realizada através de antenas terrestres, satélites e retransmissores lunares, recebendo carimbos de tempo em cada etapa.

«Imagine que é o ano de 2050 e você está enviando dinheiro da Terra para um amigo em Marte para ajudá-lo a pagar o aluguel. Devido à enorme distância entre os planetas, a mensagem precisa passar por várias estações. Em cada uma delas, receberá carimbos de hora de chegada e partida — assim como num passaporte ao cruzar uma fronteira. Quando a mensagem chegar a Marte, todos esses carimbos poderão ser usados para rastrear com precisão o caminho e o tempo de movimentação», explicou José Puente.

PoTT funciona como um nível de confirmação de transferências nas redes de ouro digital e Lightning Network, utilizando canais ópticos de comunicação criados pela NASA e pelo Starlink de Elon Musk. Segundo os desenvolvedores, o conceito está pronto para ser implementado.

"Assim que uma conexão estável for estabelecida entre a Terra e Marte, o PoTT poderá operar sobre ela, tornando o bitcoin a primeira moeda interplanetária", destacou o pesquisador.

Ele acrescentou que os criadores do projeto podem simular um teste de demonstração, imitando os atrasos característicos da comunicação marciana. Com operação plena, as traduções através da Lightning Network poderão chegar a Marte em três minutos, e no pior dos casos — até 22 minutos.

Os autores da concepção propuseram resolver o problema dos períodos de eclipses de duas semanas através de retransmissores de satélites em órbita.
O Bitcoin já foi enviado para o espaço

Em dezembro de 2018, a empresa de blockchain Blockstream lançou uma rede de satélites que permitiu realizar transações de bitcoin através do espaço.
Em 2020, a startup Spacechain transferiu ouro digital diretamente da Estação Espacial Internacional.

Em julho do mesmo ano, o famoso astronauta canadense Chris Hadfield recebeu seus primeiros bitcoins de um satélite que estava em órbita a 35.000 km da Terra. Como observou o astronauta da NASA Chris Hadfield, a blockchain pode desempenhar um papel importante na exploração do Sistema Solar.

Para transferências de criptomoeda em Marte, deve haver um ser humano ou uma inteligência artificial, o que ainda não aconteceu. Até hoje, o planeta vermelho foi explorado apenas por módulos de pouso, sondas orbitais, rovers da NASA e de outras agências espaciais.

Em agosto deste ano, a Blue Origin, fundada por Jeff Bezos, começou a aceitar ativos digitais — Bitcoin, Ethereum, Solana, USDT e USDC. No entanto, até agora, os barcos da empresa cruzaram apenas a Linha de Kármán, que fica a cerca de 100 km da Terra.

Em janeiro do ano passado, o bilionário Elon Musk permitiu o uso de criptomoedas como unidade monetária em Marte.
ETH-1.45%
SOL-0.81%
USDC-0.01%
Ver original
post-image
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
  • Recompensa
  • Comentário
  • Repostar
  • Compartilhar
Comentário
0/400
Sem comentários
  • Marcar
Faça trade de criptomoedas em qualquer lugar e a qualquer hora
qrCode
Escaneie o código para baixar o app da Gate
Comunidade
Português (Brasil)
  • 简体中文
  • English
  • Tiếng Việt
  • 繁體中文
  • Español
  • Русский
  • Français (Afrique)
  • Português (Portugal)
  • Bahasa Indonesia
  • 日本語
  • بالعربية
  • Українська
  • Português (Brasil)