O crescente panorama cripto da América Latina está testemunhando uma forte divergência nas políticas.
Enquanto Honduras está intensificando seus avisos contra criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, a Argentina está abraçando a inovação em blockchain ao avançar com a tokenização de lítio e introduzir novas regulamentações para prestadores de serviços de ativos virtuais.
Banco Central de Honduras reafirma oposição à adoção de criptomoedas
O Banco Central de Honduras (BCH) reiterou mais uma vez a sua postura firme contra o uso de criptomoedas.
Num novo aviso público, o banco alertou os cidadãos sobre a alta volatilidade e os riscos associados a ativos digitais como Bitcoin, Ethereum e Litecoin, enfatizando que estes não são moeda legal sob a lei hondurenha.
Em uma declaração nas redes sociais, a BCH esclareceu que as criptomoedas operam fora dos sistemas legais e financeiros do país e que não apoia nem garante transações que envolvam elas.
“Investir em criptomoedas é feito por sua conta e risco”, alertou o banco, instando as pessoas a não investirem mais do que conseguem perder.
Esta reiteração segue avisos anteriores, incluindo um emitido durante o 70º aniversário do BCH, que enfatizou que a Lempira continua a ser a única moeda legal em Honduras.
A BCH enfatizou que é a única instituição autorizada a emitir moeda legal e que não regula nem supervisiona qualquer forma de moedas virtuais usadas para pagamento ou investimento.
A renovada cautela do banco reflete preocupações mais amplas na região sobre a natureza especulativa das criptomoedas e seu potencial para desestabilizar as economias locais.
A Argentina avança na tokenização do lítio com integração na blockchain
Em contraste com a abordagem cética de Honduras, a Argentina está acelerando sua investida na inovação em blockchain.
O país está a fazer progressos significativos na tokenização de lítio através de uma parceria com a Atómico 3, uma empresa focada na aplicação da blockchain à gestão de commodities.
A iniciativa visa melhorar a rastreabilidade, responsabilidade e confiança na cadeia de suprimentos de lítio da Argentina.
Cada Token de Commodidade AT3 será respaldado por reservas de lítio reais extraídas da região de Salar de Mogna na província de San Juan.
Esses tokens serão emitidos em um livro-razão blockchain para fornecer transparência e verificabilidade durante o processo de mineração e exportação.
Atómico 3 comprometeu-se a cumprir as obrigações de produção pelos próximos dez anos e a utilizar contratos inteligentes para distribuir receitas aos detentores de tokens com base nos preços do mercado de lítio.
Uma vez que o ciclo operacional esteja completo, os tokens serão resgatados e permanentemente removidos (queimados) da circulação.
A medida é vista como um passo ousado na utilização de ativos digitais para unir indústrias tradicionais com tecnologias emergentes, especialmente em setores como a produção de baterias e veículos elétricos.
Um whitepaper detalhado foi divulgado, delineando o escopo do projeto, a conformidade regulamentar e o potencial para o comércio internacional.
A Argentina introduz um novo quadro regulatório para criptomoedas
No dia 21 de março, a Comissão Nacional de Valores Mobiliários da Argentina (CNV) revelou um quadro regulatório para os Prestadores de Serviços de Ativos Virtuais (VASPs). O anúncio ocorreu durante um evento bem frequentado que contou com a presença de partes interessadas dos setores de fintech e mercados de capitais.
A CNV confirmou a aprovação da Resolução Geral nº 1058, desenvolvida através de consulta pública, que designa formalmente a CNV como o órgão de supervisão para VASPs ao abrigo da Lei nº 27.739.
As autoridades enfatizaram que o novo quadro está alinhado com padrões internacionais, incluindo os do Grupo de Ação Financeira (FATF).
Com esses desenvolvimentos, a Argentina está se posicionando como um líder regional na integração da tecnologia blockchain e na regulação de criptomoedas, enquanto Honduras permanece cautelosa—sublinhando os caminhos divergentes que os países da América Latina estão tomando em relação aos ativos digitais.
O post Crypto watch LATAM: Honduras alerta contra o Bitcoin enquanto a Argentina abraça a tokenização de lítio apareceu primeiro em Invezz
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Cripto watch LATAM: Honduras alerta contra Bitcoin enquanto a Argentina abraça a tokenização de lítio
Enquanto Honduras está intensificando seus avisos contra criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, a Argentina está abraçando a inovação em blockchain ao avançar com a tokenização de lítio e introduzir novas regulamentações para prestadores de serviços de ativos virtuais.
Banco Central de Honduras reafirma oposição à adoção de criptomoedas
O Banco Central de Honduras (BCH) reiterou mais uma vez a sua postura firme contra o uso de criptomoedas.
Num novo aviso público, o banco alertou os cidadãos sobre a alta volatilidade e os riscos associados a ativos digitais como Bitcoin, Ethereum e Litecoin, enfatizando que estes não são moeda legal sob a lei hondurenha.
Em uma declaração nas redes sociais, a BCH esclareceu que as criptomoedas operam fora dos sistemas legais e financeiros do país e que não apoia nem garante transações que envolvam elas.
“Investir em criptomoedas é feito por sua conta e risco”, alertou o banco, instando as pessoas a não investirem mais do que conseguem perder.
Esta reiteração segue avisos anteriores, incluindo um emitido durante o 70º aniversário do BCH, que enfatizou que a Lempira continua a ser a única moeda legal em Honduras.
A BCH enfatizou que é a única instituição autorizada a emitir moeda legal e que não regula nem supervisiona qualquer forma de moedas virtuais usadas para pagamento ou investimento.
A renovada cautela do banco reflete preocupações mais amplas na região sobre a natureza especulativa das criptomoedas e seu potencial para desestabilizar as economias locais.
A Argentina avança na tokenização do lítio com integração na blockchain
Em contraste com a abordagem cética de Honduras, a Argentina está acelerando sua investida na inovação em blockchain.
O país está a fazer progressos significativos na tokenização de lítio através de uma parceria com a Atómico 3, uma empresa focada na aplicação da blockchain à gestão de commodities.
A iniciativa visa melhorar a rastreabilidade, responsabilidade e confiança na cadeia de suprimentos de lítio da Argentina.
Cada Token de Commodidade AT3 será respaldado por reservas de lítio reais extraídas da região de Salar de Mogna na província de San Juan.
Esses tokens serão emitidos em um livro-razão blockchain para fornecer transparência e verificabilidade durante o processo de mineração e exportação.
Atómico 3 comprometeu-se a cumprir as obrigações de produção pelos próximos dez anos e a utilizar contratos inteligentes para distribuir receitas aos detentores de tokens com base nos preços do mercado de lítio.
Uma vez que o ciclo operacional esteja completo, os tokens serão resgatados e permanentemente removidos (queimados) da circulação.
A medida é vista como um passo ousado na utilização de ativos digitais para unir indústrias tradicionais com tecnologias emergentes, especialmente em setores como a produção de baterias e veículos elétricos.
Um whitepaper detalhado foi divulgado, delineando o escopo do projeto, a conformidade regulamentar e o potencial para o comércio internacional.
A Argentina introduz um novo quadro regulatório para criptomoedas
No dia 21 de março, a Comissão Nacional de Valores Mobiliários da Argentina (CNV) revelou um quadro regulatório para os Prestadores de Serviços de Ativos Virtuais (VASPs). O anúncio ocorreu durante um evento bem frequentado que contou com a presença de partes interessadas dos setores de fintech e mercados de capitais.
A CNV confirmou a aprovação da Resolução Geral nº 1058, desenvolvida através de consulta pública, que designa formalmente a CNV como o órgão de supervisão para VASPs ao abrigo da Lei nº 27.739.
As autoridades enfatizaram que o novo quadro está alinhado com padrões internacionais, incluindo os do Grupo de Ação Financeira (FATF).
Com esses desenvolvimentos, a Argentina está se posicionando como um líder regional na integração da tecnologia blockchain e na regulação de criptomoedas, enquanto Honduras permanece cautelosa—sublinhando os caminhos divergentes que os países da América Latina estão tomando em relação aos ativos digitais.
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