
(Fonte: AP Photo/Alex Brandon)
No dia 26 de novembro, diversas autoridades com conhecimento direto da situação confirmaram que o processo de escolha do próximo presidente do Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) chegou à fase final e decisiva. Kevin Hassett, atual diretor do Conselho Nacional de Economia (National Economic Council), desponta como o principal candidato. Caso seja nomeado, Hassett se tornará um dos aliados econômicos mais próximos e confiáveis da administração Trump. O movimento também indica que a Casa Branca pode buscar exercer influência mais profunda sobre uma instituição tradicionalmente valorizada por sua autonomia. Segundo fontes do governo, embora ainda não haja decisão formal, Hassett lidera a disputa.
Nos círculos de política econômica, Hassett e Trump compartilham visões bastante alinhadas, especialmente quanto à necessidade de o Federal Reserve adotar reduções das taxas de juros mais ousadas. Defensores apontam que:
Por outro lado, alguns alertam que Trump é conhecido por agir com sigilo e imprevisibilidade, o que pode resultar em mudanças de última hora. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou: qualquer especulação antes de um anúncio oficial de Trump permanece apenas especulação.
Apesar do intenso debate público, uma autoridade sênior esclareceu que a lista de candidatos à presidência do Federal Reserve ainda não chegou à etapa final de aprovação. A presidência do Federal Reserve é uma das raras posições em que o presidente dos EUA exerce influência direta sobre a política monetária, o que confere grande peso político à indicação.
Relembrando episódios anteriores, Trump criticou abertamente o atual presidente Jerome Powell por não reduzir os juros no ritmo que considerava adequado e chegou a manifestar arrependimento pela nomeação.
Entre os princípios centrais de Hassett estão: a necessidade de cortes claros nas taxas de juros nos EUA, a avaliação de que as taxas atuais são excessivamente elevadas e prejudicam a atividade econômica real, e a crença de que a flexibilização monetária é o principal instrumento para estimular o crescimento. Essa linha de pensamento reflete de forma fiel a postura de Trump e foi determinante para Hassett se destacar no processo de seleção.
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Embora o nome do próximo presidente do Federal Reserve ainda não esteja definido, o mercado já se posiciona diante de diferentes cenários. Independentemente da escolha de Hassett, o que realmente direciona os ativos globais são o ciclo de taxas de juros, a liquidez do dólar dos EUA e os sinais do FOMC. O mercado cripto, em especial, sente esses movimentos de forma acentuada. Investidores devem concentrar sua atenção menos nas mudanças de liderança e mais nas perspectivas de flexibilização monetária e alteração da disposição ao risco — fatores que, de fato, norteiam as tendências do mercado.





