Dados recentes mostram que os investidores de varejo — operadores com volume entre 1.000 e 10.000 BTC — continuam a atuar de forma consistente no mercado. O impulso de compras ficou notório após a forte queda registrada no fim de semana, tanto no mercado à vista quanto em futuros perpétuos. Só na Coinbase, o saldo líquido de compras ultrapassou US$ 101,2 milhões. Em contrapartida, investidores institucionais de grande porte — que realizam operações na faixa de 1 milhão a 10 milhões de BTC — seguem reduzindo sua exposição ao mercado. Nos mercados de derivativos da Binance e Coinbase, cerca de US$ 750 milhões em posições compradas foram liquidados, fragilizando de forma significativa o suporte dos investidores de varejo.
Na recente onda vendedora, o Bitcoin chegou a tocar US$ 108.600, mas rapidamente recuperou para cerca de US$ 112.000 — uma alta de aproximadamente 3,8% em relação à mínima. Atualmente, o BTC continua negociando em um canal descendente no curto prazo. Investidores de varejo buscam uma recuperação para a faixa entre US$ 117.000 e US$ 118.000. Porém, a pressão vendedora institucional dificulta o alcance desse patamar no curto prazo.
O mercado absorveu forte demanda na faixa de US$ 111.000 a US$ 110.000, com outra zona crítica de liquidez se formando próxima aos US$ 104.000. Caso o ritmo de vendas desacelere ainda mais, o Bitcoin pode testar o nível psicológico dos US$ 120.000. Por outro lado, há um risco relevante de queda para a região dos US$ 105.000 se a pressão de venda aumentar.
Negocie BTC à vista: https://www.gate.com/trade/BTC_USDT
No curto prazo, o movimento do BTC continuará dependente das variações do Delta de Volume Acumulado (CVD). Se a pressão de venda dos grandes players desacelerar e convergir com o otimismo dos investidores de varejo, novas áreas de suporte podem surgir. Se a divergência continuar, o mercado deve entrar em consolidação prolongada.